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Folhas Caídas
(Almeida Garrett)

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Resumo Folhas Caídas
São poemas já libertos do comedimento arcádico. Inspirados na tempestuosa e tardia paixão de Garrett pela Viscondessa da Luz, marcam-se pela intensidade emocional, pelo amor sensual, irresistível, real e vivido.
Este inferno de amar
Este Inferno de amar - como eu amo!
Quem mo pôs aqui n''alma... quem foi?
Esta chama me alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói -
Como é que se veio a atear,
Quando-ai quando se há ela de apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado.
O poema enfoca os efeitos contraditórios do amor. O sistema ternário, as frases curtas, reticentes e interrogativas sugerem bem um estado de alma em que se confundem o prazer e a dor de amar.
Barca bela
Pescador da barca bela.
Onde vais pescar com ela,
Que é tão bela.
Ó pescador?...
Observações
O poema tem tem o ritmo das barcarolas medievais: as estrofes são monórrimas (rima única - ELA), formadas por um dístico em redondilha maior e outro, que contém o refrão, sob a forma de um vocativo ("Ó pescador"), cujos dois versos curtos, juntos, formam um terceiro verso de 7 sílabas.
Não te amo
Não te amo, quero-te; o amar vem d''alma
Eu e n''alma - tenho a calma
A calma- do jazigo.
Ai ! não te amo , não.



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