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Consumidor versus propaganda
(Gino Giacomini Filho)

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O consumerismo é uma força que busca não apenas melhorar o tratamento ao consumidor, mas também o respeito à sociedade. Surge na sociedade de consumo, que é regida pela publicidade (que tem além do viés comercial, o social), para enfrentá-la e proteger o indivíduo dessas engrenagens tão poderosas.
Na sociedade de consumo, a função da publicidade torna-se fazer aflorar ou mesmo incitar os desejos individuais, deixando em segundo plano as necessidades sociais. Isso faz com que ocorra uma descredibilidade da atividade. Para reverter esta visão, é preciso desenvolver a função bilateral da publicidade, que dará ênfase também às responsabilidades sociais.No Brasil, o Consumerismo diferencia-se da Defesa do Consumidor. Enquanto o consumerismo constitui-se numa luta coletiva pela sociedade, a defesa do consumidor constitui-se de batalhas individuais e/ou específicas de cunho monetário e com efeitos limitados.
O consumerismo é um fator externo que atua no mercado de consumo, influenciando nas empresas.No chamado “capitalismo selvagem” desenvolvido pelo Brasil durante tempos e patrocinado pelo estado, a publicidade, movida por objetivos mercadológicos, coloca os interesses empresariais e estatais acima dos sociais. Frente a essa situação surge o marketing social, que conduz a uma preocupação crescente à proteção do consumidor. Este, tem maior eficiência em entidades não lucrativas. Faz-se necessária uma reavaliação da publicidade, amparada no conceito social do marketing, para empreender a publicidade societal.
Ao longo dos anos, a propaganda brasileira esteve em sintonia com a opção de livre mercado do país, disseminando naturalmente o consumismo. Contudo, foi uma prática amadora, não planejada e mal articulada.
Criou-se uma grande discussão a respeito da efetividade ou não da publicidade e ela tornou-se um bode expiatório da sociedade. Embora a publicidade seja, em alguns casos, lesiva à sociedade, esta última não se constitui de uma legião de santos.
A propaganda preocupa-se também com os segmentos marginalizados da sociedade, como a mulher, que cada vez mais tem ganhado espaço em uma mídia machista, ou às crianças, que são ‘catequizadas’ a comprar, assim como fazia o Padre Anchieta. Até as classes sociais de baixo capital aquisitivo, que são afetadas pela publicidade por não poderem desfrutar dos produtos e serviços anunciados.
O setor publicitário se tem se esforçado para manter a ética, e o CONAR acaba tendo mais eficiência que os instrumentos sociais e legislativos que regulam a propaganda. Contudo, as leis também estão em vigor.
É com o aperfeiçoamento da ética, desde o início da formação do profissional de publicidade, que as práticas nocivas de propaganda diminuirão cada vez mais.
“Os publicitários insistem em que o consumidor é rei; pois bem, ele está aí para cobrar o que lhe é devido”.As pessoas estão perdendo o medo de reclamar, e o Procon tem ganhado cada vez mais importância neste contexto.
“O consumerismo e a propaganda não são elementos antagônicos; tornam-se conflitivos apenas quando um ou outro rompe os limites do verdadeiro interesse público (...) O consumerismo, unicamente preocupado com os reais interesses do consumidor, compartilha assim com o mesmo ideal da boa propaganda, que é o de tornar as pessoas mais felizes”.



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