minha vida
(neide)
MINHA VIDA Em geral pra me todas as pessoas morrem em torno dos 30 anos e são sepultadas por volta dos setenta. Levam quarenta anos para os outros perceberem que aquela pessoa esta morta. Lembrei-me; a vida é sempre uma incerteza: Pra me, somente o que é morto é certo, é fixo, sólido, tudo que estar vivo muda sempre e se movimenta, é fluido, flexíveis, capaz de se mover em qualquer direção. Quanto mais você se torna flexível, mais está perdendo a vida. Viver no meu ponto de vista é arriscar. Morrer é que não tem nem um risco. Viver é sempre perigoso. Viver significa conviver com o desconhecido. Morre é muito, muito mais seguro. Não há lugar melhor do que um túmulo. Nenhum acidente pode acontecer a quem este morto. Eu certamente desejo a insegurança, pois eu desejo a vida. Eu busco a insegurança e a mudança. Eu procuro caminhos ainda não trilhados e tento navegar por mares ainda não navegados, porque esse é o caminho da vida, assim penso eu, vivendo e refletindo. Por isso, quero tentar muda, e quero começar devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade, Sempre tento mudar de caminho, ando por outras ruas, observando com atenção os lugares por onde posso, tento mudar por algum tempo o meu estilo de roupas, dos meus sapatos velhos. Tiro sempre uma tarde inteira para passear livremente na praia, no parque e/ou em qualquer lugar onde eu possa me sentir bem. Compro outros jornais... Leio sempre um bom livro. Vivo outros romances e nunca faço do habito um estilo de vida. Amo todas as novidades. Durmo às vezes mais tarde, outras vezes durmo mais cedo. Tento um novo todos os dias. Um novo prazer, um novo amor, uma nova paixão, a nova vida. Tento buscar novos amigos, vou sempre passear em outros lugares, amo muito cada vez mais o meu modo diferente de ser, troco de bolsa de careteira, de malas, troco de casa, de carro de apartamento, vou a outro cinema, faço uma viagem, admiro as paisagens, outra cidade e assisto sempre uma perca de teatro na tv ou no próprio teatro, e gosto muito de e ao museu. Lembro-me de que a vida é uma só, e se eu não encontrasse razões para ser livre eu iria inventá-las. Sou criativa, e aproveito para fazer uma viagem despretensiosa, se possível sem direção, sem destino e sem volta a origem de onde parti. Experimento coisas nova, mudo quantas vezes for preciso, eu certamente conhecerei coisa maravilhosas, coisas melhores e coisas piores, mais não é isso que me importa o mais importante pra me é a mudança, o movimento e repito tudo isso de novo por pura alegria de viver. É assim que estou me sentindo hoje, louca pela aventura, apaixonada pelo desafio e pelo desejo de ser livre...
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