Resumo de A Teoria do Negócio

Resumo: Mário Darlan Alves Costa – Pseudônimo: ROBER O assunto foi abordado do capítulo 1º - A Teoria do Negócio, do livro Administrando em tempos de mudanças, escrito por Peter Drucker. O capítulo aborda que a raiz de praticamente todas as crises empresariais não está no fato de que as coisas são malfeitas ou preparadas, ou por outro lado de que as coisas erradas estejam sendo feitas. Na grande maioria das situações as coisas certas estão sendo realizadas, porém de modo com pouca ou nenhuma produtividade. O que se poderia dizer sobre a aparente contradição, é que as bases sobre as quais a organização foi erguida e é gerenciada já não condiz mais com a realidade a ser enfrentada. As noções que podem determinar o comportamento de uma organização, regem as decisões sobre o que ou não fazer e definem o que ele considera significante em termos de resultados. São noções sobre o mercado, identificação de clientes e concorrentes, sobre seus valores e comportamento. Noções sobre a tecnologia e seu processo evolutivo e dinâmico, sobre os pontos fortes e fracos da organização, assim como aquilo que ela faz para ganhar dinheiro e manter-se no mercado, isso se pode chamar de teoria do negócio. Quando uma grande organização enfrenta problemas, sendo que durante muito tempo ela registrou muito sucesso, pode acarretar que seu negócio não está funcionando mais, ou melhor, a organização acomodou-se e virou burocrática, não satisfazendo mais as condições do mercado. Durante muitos anos, a General Motors manteve seu negócio em pleno vapor. Até mesmo em períodos de crises a GM não registrou prejuízos, muito menos deixou de conquistar o mercado. Porém, no final na década de 1970 o estilo de vida das pessoas começou a mudar e com isso as noções sobre o mercado e a produção perderam o sentido, devido a vários fatores atuantes na decisão de consumo, principalmente a renda. A produção passou a ser a de pequena escala, com lotes pequenos e variações em modelos menos onerosos e mais rentáveis, eliminando-se os lotes grandes e uniformes. Geralmente tentamos encontrar aquele presidente ou CEO que possa promover uma grande transformação em uma organização. Porém, é necessário trabalhar-se, ter escrúpulos e não somente genialidade e astúcia. Há no mundo muitos executivos que mudaram e ainda mudam a teoria do negócio da empresa, cita-se: O presidente da Merck Sharp Dohme, empresa do ramo farmacêutico, um dos maiores laboratórios do mundo, com foco em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos revolucionários e de altas margens. Adquiriu uma grande distribuidora de genéricos e medicamentos vendidos sem receita médica. E tal atitude não fez a empresa entrar em crise. Muitas organizações têm experimentado parcerias com empresas prestadoras de serviços de diversas naturezas, onde o gerenciamento dos ativos passa a ser um dos alvos abordados, lógico que estas empresas procuram também manter sua produção e qualidade sempre na intenção maior de satisfazer as necessidades de seus clientes, em seus diversos ramos de negócio. Para cada suposição de mudança do negócio da empresa, há muitos presidentes, diretores, gerentes e colaboradores com capacidade suficiente para modificar e/ou ampliar o negócio de uma organização. Entretanto, não é possível apostar-se em algum administrador mágico que possa revitalizar uma teoria do negócio obsoleta. Conclui-se que para se atingir metas e crescer rápido é necessário repensar seriamente a teoria do negócio, pois para alguns ramos de atividade tal solução poderá ser viável e para outros não, cada situação deverá ser analisada colocando-se os aspectos positivos e negativos em pauta.

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