Público
()
A construção do Hospital de Todos os Santos, que vai ficar localizado na zona Oriental de Lisboa, deverá ficar concluída num prazo de cinco anos, afirmou hoje o ministro da Saúde, anunciando que o concurso para a edificação da nova unidade, orçada em 200 milhões de euros, será lançado no primeiro trimestre de 2008.Correia de Campos, que falava na cerimónia de apresentação do projecto do novo hospital na qual foi assinado um protocolo de cedência de terrenos no Parque da Bela Vista entre a Câmara de Lisboa e o Ministério da Saúde, indicou que o novo Centro Hospitalar "servirá primariamente a população da sua área geográfica de atracção dentro da cidade de Lisboa e concelho de Loures, secundariamente a região de Lisboa e terciariamente servirá outras regiões de fora de Lisboa e Vale do Tejo", explicou o ministro."Este hospital terá tudo aquilo que tem um hospital terciário, inclusive (unidade de) grandes queimados", disse Correia de Campos, adiantando que o projecto do novo centro hospitalar é "uma agregação física de uma unidade que sempre existiu no tempo dos hospitais civis de Lisboa".O Hospital de Todos os Santos irá substituir os hospitais de S. José, Capuchos, Desterro, Santa Marta e Estefânia, agregados desde 2004 como Centro Hospitalar de Lisboa Central, e deverá prestar assistência a cerca de meio milhão de utentes.O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, afirmou, por sua vez, que o novo hospital "vai conduzir à libertação de espaços actualmente ocupados por outros centros hospitalares”. “São propriedades do Estado, mas é necessário que trabalhemos em conjunto para que tal dê rentabilização ao Estado, ajudando simultaneamente na requalificação da cidade de Lisboa", acrescentou.António Costa apontou "o eixo do Martim Moniz à Praça do Chile e a zona da Mouraria" como zonas prioritárias de intervenção "deste e do próximo mandato após a libertação por parte do Ministério da Saúde de áreas tão importantes como as que vai libertar daqui a cinco anos".Para a zona da Bela Vista está igualmente prevista a construção do novo Instituto Português de Oncologia (IPO), cujas negociações estão ainda em curso entre o Ministério da Saúde e a Câmara de Lisboa.Questionado sobre uma eventual inviabilidade da construção do novo IPO na zona da Bela Vista, Correia de Campos afirmou não haver qualquer impedimento, mas esclareceu:"não há ainda uma conclusão, mas há toda uma vontade das duas partes para que isso aconteça". "Há problemas técnicos que ainda estão na prancheta, problemas de acessibilidade, dimensionamento, colocação, mas estamos convencidos que serão solucionados", acrescentou.
Resumos Relacionados
- Lisboa
- Diário De Notícias
- Público
- Lisboa Song
- Quanto Vale Um Presidente?
|
|