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Gerir Pessoas Difíceis (Fim)
(Carrie Mason-Draften)

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Gerir Pessoas Difíceis …Continuação da 1ª Parte e final

Modere a crítica com elogios. Qualquer colaborador sabe que um elogio honesto desarma uma pessoa que esteja furiosa, conseguindo elevar-se acima da raiva porque possui competências para lidar com o público e reconhece a importância de obter equilíbrio.
Insista no respeito se quer ser respeitado. Independentemente da posição de quem é indelicado. Se um superior interromper a sua conversa com um colega e ele se afastar assuma o comando e marque um ritmo diferente: “ Com licença. Retomamos a conversa mais tarde”. Mostrará assim que quer ser tratado com respeito.
Cuidado com o manipulador pois este tipo engloba as “melhores pessoas” do mundo. Contudo, o preço pela sua amizade é alto demais dado que exigem a não discordância naquilo que dizem ou fazem. A melhor forma de lidar com manipuladores é ser imparcial, expressando a opinião de forma honesta.
Refazer o trabalho de um colega, pedido por um superior, pode transformar o primeiro num adversário muito rapidamente. É preciso ter muito cuidado com este tipo de situação para estar à altura das expectativas de quem apostou em si e no seu colega. O importante é ser honesto e contar com a colaboração do seu colega para verificarem o trabalho em conjunto.
Trabalhar junto de familiares pode não ser tão bom quanto se pense. Sobretudo, quando não são tão empenhados como os outros colaboradores. Domine os familiares difíceis para não ter dissabores... assim como Peter Drucker dizia em O Diário de Drucker: Ensinamentos e mensagens de inspiração para os 365 dias do ano, “A primeira regra é que os membros da família não trabalhem na empresa, a não ser que sejam tão capazes e esforçados quanto qualquer outro colaborador que não pertença à família”.
Deve lidar-se com a resistência às horas extraordinárias usando de flexibilidade com os seus colaboradores. Um verdadeiro líder ouve e entende as necessidades dos que colaboram consigo e dessa forma terá a colaboração deles.
Lidar com os “coleccionadores de informação”, comuns nas organizações. São pessoas que, porque têm pouca formação, julgam que o que sabem é o conhecimento total. Não partilham o que sabem com os outros, não sendo criadas sinergias que só melhorariam o desempenho de todos e como tal guardam a informação, coleccionando-a e impedindo o sucesso de todos.
Explore as entrevistas de saída, dado que elas são uma oportunidade excelente para identificar e lidar com colaboradores difíceis. Na maioria das vezes, os colaboradores que estão de partida são honestos sobre aquilo que irão dizer. Cabe ao gestor de Recursos Humanos analisar e tentar descobrir o que fazer para tornar a vida profissional dos colaboradores mais agradável e evitar novas baixas ou, pior ainda, que os colaboradores prejudiquem a imagem da Organização.
Quando os colaboradores resistem à mudança, lutam contra ela porque temem o desconhecido. As Organizações podem contornar este tipo de situações se reconhecerem o mal-estar que a mudança pode causar nos colaboradores. “A mudança, não o hábito, é o que deita abaixo a maioria de nós” – William Feather. É necessário saber comunicar a mudança. A solução passa por envolver as pessoas da Organização no projecto de mudança. A mudança é um processo elaborado por pessoas que devem ser apoiadas ao longo do caminho para diminuir a sua resistência.
Lidar com o final desagradável de um romance entre colaboradores exige que o gestor de Recursos Humanos medeie a situação, recordando-lhes o código de conduta da Organização. Há que perceber que o fim de uma relação amorosa pode ser idêntico ao luto. No entanto, para bem da Organização, não se deve tolerar comportamentos pouco profissionais.
Saber lidar com pessoas que tenham algum destes tipos de comportamento é importante tanto para a realização na carreira quanto para o bem-estar pessoal. No trabalho, onde cada vez mais as tarefas são desenvolvidas em equipa, esta habilidade de saber lidar tornou-se básica e essencial, pois é quase impossível manter a produtividade se os membros da equipa não suportarem determinados comportamentos individuais.
Apesar de ser muito difícil suportar e lidar com alguém que faça de algum destes comportamentos um hábito, conviver pacificamente com pessoas intratáveis está ao alcance de todos. Há que saber contornar…



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