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Fogo Interior
(Carlos Castaneda)

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O PONTO DE AGLUTINAÇÃO

Carlos Castaneda em sue livro, “O Fogo Interior”, fala-nos sobre este conceito, naturalmente definido pelo índio dom Juan Matus. Até onde se sabe nenhuma literatura sequer fez menção sobre o significado disto e menos ainda ele é falado pelos estudiosos de assuntos similares ao xamanismo. A obra castanediana é por si só de difícil acesso, pois seus livros devem ser lidos rigorosamente na ordem de edição, sob pena de comprometer o entendimento de todos aqueles conceitos ali espalhados que montam pra mais de duzentos se formos enumerá-los. Porém, este em especial, é um dos mais importantes porque é um dos fundamentos do xamanismo cultuado por dom Juan. A definição em si não requer muito esforço didático, mas a mente racional ocidental têm dificuldade de assimilá-lo, justo por ser algo atípico não só do vocabulário comum como das fontes acadêmicas. Inclusive quanto a estas certamente conflitariam com a definição conceitual, pois não há como provar em nível de laboratório onde se situa o ponto de aglutinação e muito menos existe um equipamento que o visualize. Entretanto, nem por isto pode-se negar os estudos de campo de castaneda e no máximo seus detratores podem tentar desviar a atenção do público leitor com chistes e escárnios nada producentes para o real entendimento do legado de Castaneda.
Portanto, sobre o ponto de aglutinação o que tem a se dizer é que sua localização é nas costas do indivíduo, não no corpo físico e sim fora, porém não longe dele e somente visualizados por videntes treinados na prática do desenvolvimento desta faculdade esquecida nos tempos de hoje. É chamado de ponto, pois quando visto tem a forma de uma bolinha de tênis e é muito luminoso. De longe parece um ponto nas costas dos outro e está normalmente fixo, isto é, a pessoa se move e o ponto acompanha o movimento. Até aí ainda é aceitável a uma mente ocidental pouco informada. Porém, quando castaneda aprofundou o assunto encontrou muitos detratores para criticá-lo. A definição do ponto não para por aí. Diz seus textos que vemos apenas uma realidade por que o ponto de cada um está fixado numa espécie de estação e quando o ponto se move assume a função de um dial onde muda de estação e então que tem seu ponto movido pode ver outra realidade que os demais não vêem e isto muda todo o conceito psiquiátrico de esquizofrenia, pois o que o dito psicótico está vendo não é nada alucinante e sim uma realidade que o psiquiatra não percebe justamente por ter seu ponto fixo na estação que os demais se encontram.
Assim, a obra de Castaneda questiona os conceitos de insanidade e vai mais longe afirmando que os antigos videntes, que foram os xamãs do passado, conseguiram mapear mais de seiscentos mundos diferentes, portanto seiscentas realidades que provavelmente os insanos que penam nos sanatórios vêem e são submetidos a tratamentos ortodoxos que não os tiram dessas sintonias e os relegam a uma condição de anormais.
A comunidade científica bem poderia voltar-se para o legado de Castaneda a fim de adiantarem o curso da ciência e, por conseguinte, livrar muitas pessoas de males até então perniciosos do convívio social.



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