Terceirização de Serviços
(Mário Darlan Alves Costa)
Os artigos focam os assuntos abordados nas revistas Exame e HSM Management. Desde a idade moderna, os administradores analisavam e pensavam formas para que seus ganhos e sua produção fossem satisfatórios a excelentes, possuindo custos baixos de produção e mantendo suas folhas salariais a níveis reduzidos. Muitas foram as experiências realizadas, porém nem sempre a satisfação ganhava escalas confiáveis e mantenedoras. Os tempos mudaram, mas a filosofia sempre permaneceu a mesma. Assim, na atualidade as organizações continuam a examinar a cada instante diversas formas de ampliar seus lucros, mantendo ou reduzindo seus custos de produção agregado juntamente com a satisfação do cliente. Surge então uma nova filosofia, a Terceirização, que aparece como a grande experiência para a administração atual. Muitas organizações têm experimentado parcerias com empresas prestadoras de serviços de diversas naturezas, onde o gerenciamento dos ativos passa a ser um dos alvos abordados, lógico que estas empresas procuram também manter sua produção e qualidade sempre na intenção maior de satisfazer as necessidades de seus clientes, em seus diversos ramos de negócio. Analisando o caso da rede Pão de Açúcar, notamos que a logística de “administrar” os ativos de empresas menores, beneficiando-se assim de uma característica até então não desenvolvida no país, poderá trazer um crescimento considerável aos pequenos empresários e também a organização de grande porte, pois o espaço até então reprimido por estas empresas gigantes, de qualquer ramo de atividade, não trazia perspectivas nenhuma aos pequenos. Percebe-se que as vantagens de redução dos ativos nas grandes empresas poderão trazer ganhos em escalas maiores, beneficiando as empresas menores e fazendo com que estas desenvolvam os seus produtos e os lancem em um mercado cada vez mais competitivo e exigente. Por outro lado, pergunta-se: a terceirização seria a solução para a redução de custos? ampliar ganhos? aumento na produção? melhoria da qualidade? segurança das pessoas? – nem sempre. Muitos foram os setores no Brasil onde a terceirização foi explorada, dentre eles citamos: água e saneamento, setor elétrico, telefonia, entrega de correspondência, entre outros. Na grande maioria, a terceirização, não trouxe um relevante sucesso, pois as empresas terceirizadas não dispunham de profissionais com qualificação exigida para uma determinada atividade que seria exercida. Em muitas situações houve, queda de produção, crescimento do número de reclamações, passivos trabalhistas, falta de segurança nas atividades, aumento do número de acidentes, ausência de materiais de segurança para a execução das atividades, baixos salários, ausência de benefícios, entre outros. Assim, pode-se chegar a conclusão que para alguns ramos de atividade tal solução poderá ser viável e para outros não, cada situação deverá ser analisada colocando-se os aspectos positivos e negativos em pauta. Nunca podemos enxergar somente a redução dos ativos nas organizações, pois poderemos criar problemas sérios de desenvolvimento e qualificação das pessoas, deixando o país a mercê de empresas exploradoras e oportunistas que utilizam tal artifício como solução de redução de seus custos com treinamento, salários e benefícios para o seu corpo funcional. Os administradores nunca podem esquecer de desenvolver o intelecto de seus colaboradores, pois somente estes poderão alavancar qualquer organização em dificuldades.
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