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Foi UM RIO QUE PASSOU EM MINHA VIDA
(roberto garini)

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FOI UM RIO QUE PASSOU EM MINHA VIDA, E MEU CORAÇÃO SE DEIXOU LEVAR.... Foi assim que Paulinho da Viola se referiu ao mais inesquecível dos desfiles da Portela. Era ainda no tempo em que se desfilava na Av. Rio Branco, onde esta a Igreja da Candelária. A referência sobre “o rio que passou em minha vida “é que , Paulinho, estava na torre da igreja Candelária e via a escola inteira numa cadencia só, inteira de tons de azul , ou seja como um rio...... Foi por causa deste fato que o mestre Paulinho compôs um dos mais belos sambas brasileiros. Eu gostaria de ter a mesma visão quando olhasse para uma empresa, cadencia sem sobresaltos e toda azul, como um rio que..... Mais um pedido: ter a mesma verve de um dos maiores letristas desse pais, para poder explicar como deve ser um comandante de uma nau. Portanto a empresa, que é disso que entendo, é como uma nau. Deve sempre ter um timoneiro, que a leve para uma navegação tranqüila. Todo rio é azul significando calmaria, que quando se torna escuro é porque vem correnteza forte. Esse é um mercado sempre turbulento. Todas as ações que existem fora das empresas são contrários aos da boa navegação. O governo só atrapalha; pois aumentos de juros , inflação e gastos além da conta são um prato cheio para a imprensa. Com isto pressiona-se o mercado com menos consumo e aumento dos juros, resultado despencam as vendas.Mas lá esta o comandante com o timão na mão tentando levar a empresa por ondas mais tranqüilas. Mas para isso o comandante necessita examinar o sonar , a carta de marés e o radar. São suas balizas . Pode-se ir mais para bombordo ou estibordo dependendo da leitura desses instrumentos. Na empresa é o mesmo pois o empresário, comandante da companhia, tem que antever o futuro, calculando metas, buscando objetivos e definindo suas estratégias.Sua bussola, seu radar, seu sonar são na verdade o net work que cada um pode e deve fazer. Revistas setoriais, jornais diários e principalmente junto ao seu sindicato patronal da categoria, é aí que se forma o conhecimento do futuro do mercado. Claro que a vivencia de cada um é que vai dar uma melhor ou pior ante-visão do futuro, mas de qualquer maneira o instrumental esta sempre na reunião de fatos, noticias e principalmente idéias. A empresa tem que ser calma mesmo, os fatos produzidos pelo mercado quase sempre causam uma forte correnteza. Os anseios de clientes por maior qualidade e menor preço, as espectativas dos fornecedores com aumentos de preço e resistência na qualidade total são na verdade as ondas que impulsionam o barco empresa para cima e para baixo. Mais uma vez o timoneiro entra em cena e coloca toda sua sabedoria para contornar os problemas que jamais terão fim. ESSE TIMONEIRO TEM QUE SER PREPARADO PARA NAVEGAR EM RIOS TURBULENTOS , PORTANTO TEM QUE ENTEDER DE NAVEGAÇÃO ,OU SEJA LEVAR A EMPRESA PARA FORA DE BANCOS DE AREIA EOU LOCAIS RASOS ONDE A NAU PODERÁ ENCALHAR. Nosso gerente e nossos marinheiros irão passar quase que a vida inteira remando, muita das vezes, contra a maré. Num mundo globalizado, onde preço não tem a menor relação com custo mas sim com “ valor percebido” nosso gerente tem que entender bastante de comercialização . NOSSO TIMONEIRO TEM QUE ENTEDER DE MECANICA PARA SABER SE SEU MOTOR É FORTE SUFICIENTE PARA VENCER A TURBULENCIA DAS MARES CONTRARIAS. Um pouco de conhecimento de finanças é imprescindível para um gerente moderno, pois a mercadoria mais escassa e cara do mercado é dinheiro; e os bancos e banqueiros sabem muito bem disso. NOSSO COMANDANTE TEM QUE SER EXIMIO PRÁTICO POIS AS LUZES DE NAVEGAÇÃO TEM QUE SER USADAS QUANDO UM OUTRO BARCO CRUSA O MESMO RIO, E NO MEIO DA NEBLINA É DIFICIL DESVIAR DE UM ALBARROAMENTO. Neste mercado tão competitivo necessitaríamos de bóias de sinalização e cartas náuticas com todas as informações possíveis, principalmente transparentes, e parece que não é isso que nossos governantes fazem.Mais um vez vamos plagiar Paulinho: Ai minha Portela, quando vi você passar..... Na empresa temos que buscar conhecimento, leitura e discussão de novas idéias e práticas que só assim levarão o empresário e a empresa desenvolver novas formulas de prever ganhos e lucros futuros em rios calmos e tranquilos Roberto Garini é matemático pelo I.M.E. USP e consultor de empresas líder de projetos da AGV sistemas e controles gerenciais



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