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CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA
(Gabriel García Márquez)

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" A condição limitada do ser humano perante o olhar impassivo da morte". Bem poderia ter sido desta maneira que o narrador, num momento extensivo de suas viagens mentais, se propusesse a adotar um subtítulo providencial, já que se trata de uma leitura suave e ofegante, nua e sutil, elegante e tensa - marca registrada de García Márquez. Um realismo fantástico no fantástico mundo real. A oscilação entre o branco da camisa, à espera de um Bispo, e as manchas vermelhas nas lâminas de aço para vingar aquilo que o homem tem de mais dominador em sua alma: a honra. A morte anunciada naquilo que ela tem de mais elegante: o silêncio gritante no jogo da vida, onde não se sabe ao certo se esta deusa vai de encontro à vida ou se ocorre o contrário. Nem mesmo se sabe se ambas se abraçam, se beijam e se amam como Nasar e seus segredos de amor angelical. À medida que o momento chega, festejado de forma macabra nas núpcias decepcionantes pelo defloramento humilhantemente desejado com todo ardor e volúpia, a morte parece tocar uma valsa acelerada e inebriada na sua própria leveza. Paga-se o preço com a vida e restitui-se a honra agora sarada, mas ainda assim esta deusa do fim nada pode diante do seu confinamento: imortalizar o trajeto da vida. Neste cenário desolado a solitária deusa deve estar de acordo com Santiago Nasar. "Não quero flores no meu enterro".



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