Distributing the gains from trade.In:. U.S. Trade Strategy: Free versus Fair
(Daniel Drezner)
O autor procura mensurar os efeitos do livre-comércio para os mais vulneráveis, os trabalhadores com pouca qualificação. Primeiramente, faz notar que o livre-comércio não é um indutor relevante de desemprego. Muito mais que o livre-comércio, o que realmente tira os empregos dos trabalhadores com pouca qualificação são a inovação tecnológica (p.ex., a diminuição drástica na produção de filme fotográfico, por causa das novas câmeras digitais) e os baixos investimentos em educação. Mesmo a busca de certas firmas americanas por mão-de-obra no exterior tem um efeito secundário sobre as taxas de desemprego. Para contrabalançar esta situação, o autor recomenda a implementação de programas de compensação, que alivie as dificuldades dos trabalhadores com pouca qualificação, como salário-desemprego e seguro-saúde. Também recomenda que o desempregado seja atendido por 78 semanas, a flexibilização dos parâmetros para admissão no programa, além de capacitação profissional para o retorno ao mercado de trabalho. O autor avalia que a melhor política empregatícia é o crescimento econômico: que, é claro, gera mais empregos. Para o novo cenário empregatício que se apresenta, o autor recomenda que o governo incremente, significativamente, os investimentos em pesquisa científica básica, visto que, assim dará material sobre o qual a iniciativa privada possa arriscar um empreendimento e, destarte, estimular uma espiral de inovações tecnológicas.
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