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The multiple tracks of trade diplomacy. In:U.S. Trade Strategy: Free versus Fair
(Daniel Drezner)

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O autor procura avaliar as diferentes opções de negociações comerciais: através da OMC, de TLCs e de atitudes unilaterais do governo americano. No que diz respeito ao unilateralismo, as possibilidades são dadas pelo peso econômico dos EUA, cujo mercado é irresistível para economias pequenas, tanto para exportações quanto para importações. Destarte, o governo pode pressionar a maioria dos países a fazerem concessões, sem contrapartidas americanas. Porém, o dispositivo legal que dava tal poder de barganha ao governo, a Section 301, expirou em 2002, e, seria um grande empenho político fazer o Congresso reeditá-lo. Além do mais, o uso repetitivo deste tipo de barganha pode se revelar “um tiro no próprio pé”, à medida que, pode exaurir o interlocutor a ponto de este procurar negócios em outras partes. Mas, também pode induzir a retomada de negociações multilaterais, como ocorreu na Rodada do Uruguai, quando o governo passou a pressionar através da Section 301. Os tratados de livre-comércio são relativamente fáceis de negociar e rápidos de acertar. Mas, criaram um emaranhado insuportável de regras internacionais, visto que, cada acordo produz suas próprias conveniências. Ademais, o volume negociado é irrelevante para o mercado americano, pois, a UE se nega a firmar um TLC. Como não há jeito de se atrair o enorme mercado europeu através de um tratado de livre-comércio, o bilateralismo acaba por se revelar um estorvo. O autor advoga a retomada da Rodada de Doha, e, que se priorize a OMC como mesa de negociação. Apesar de ser um trabalho muito maior e complexo, pelo grande número de participantes envolvidos (149), o palco da OMC é mais promissor. Isto se dá pelo enorme mercado que abre ao livre-comércio, principalmente, o europeu e o asiático. E, também, porque uniformizaria as regras do comercio mundial, tornando-o mais coerente. Além disso, a OMC é, reconhecidamente, uma instância capaz de resolver disputas e desavenças. Destarte, o comércio global seria dotado de regras concatenadas entre si e de consenso entre as partes envolvidas.



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