O Processo de Bolonha
(Comunidade Européia)
O Processo de Bolonha.
Caracteriza-se atualmente num importante instrumento que dá conhecimento, oposição e resistência contra a estagnação educacional e suas plurivertentes, aos entraves que permeiam o cotidiano academico de estudantes estrangeiros, sendo possível um sistema eficaz da linguagem, ou seja:-São 3 os benefícios principais introduzidos pelo Processo:
Maior flexibilidade;
Maior mobilidade;
Diplomas mais amplamente reconhecidos.
Haverá maior flexibilidade no desenho dos programas de estudos e dos percursos académicos pois, no final do primeiro ciclo, os licenciados terão a possibilidade de entrar de imediato no mercado de trabalho ou de continuar uma especialização num programa de segundo ciclo.
Os cursos do primeiro ciclo serão mais generalistas do que os do segundo ciclo, sendo que neste ciclo os estudantes irão beneficiar de uma grande variedade de cursos, mais especializados, em áreas idênticas ou muito diferentes das da sua licenciatura. Assim, não será raro existirem estudantes a completar um primeiro ciclo numa área de estudos (Química ou Sociologia, por exemplo) e continuarem os seus estudos de segundo ciclo numa outra área (Gestão ou Relações Internacionais, por exemplo).
A existência de instrumentos de fácil comparabilidade dos estudos efectuados permite que os estudantes tenham uma maior mobilidade:
tanto no decurso de um ciclo de estudos (para frequentar um semestre fora da sua universidade),
como no final de cada ciclo (por exemplo, para realizar um segundo ciclo numa outra universidade).
É de realçar, que esta mobilidade pode ter lugar entre universidades nacionais e entre universidades europeias.
Com a uniformização das estruturas de ensino superior e com a adopção de quadros comuns de competências, os diplomas serão reconhecidos em todos os 45 países participantes no Processo.
É esquadrinhando na dimensão ética do projeto politíco pedagógico, o avanço tecnologico que pressupõe uniformizar o ensino Nacional ao Ensino Europeu no conjunto da complexidade cultural, pedagógica e organizacional que representam-se em evoluções superiores a ciência e a nova consciencia, possuindo todos os elementos necessários para aparecer e ser respeitado e admirado em suas manifestações internas ou internacionais que realiza e a que concorre.Digno ao convite que faz o Processo de Bolonha para uma representação de unidade nacional, pode corresponder com a lógica, com elegância, dignidade, abrindo horizontes na justa e nobre significação que o Ensino Superior deve ter.
Oportunidades:
• Facilitação no acesso ao mercado de trabalho do espaço da União Europeia;
• Planos Curriculares mais individualizados no que respeita ao poder de escolha do aluno, facilitando a mobilidade entre diferentes realidades, diferentes instituições;
• Avaliação Contínua vista como uma forma de reconhecimento ao aluno pelo seu trabalho prático ao longo do período lectivo, exigindo ao professor uma preparação para os novos métodos na orientação do aluno;
• Relacionamento entre aluno e professor mais eficiente, fruto de um contacto constante e um bom clima de aprendizagem.
Forças:
• Responsabilização e autonomização do aluno na construção do seu conhecimento e desenvolvimento de competências, através da tomada de decisões quanto ao seu percurso académico, no estudo orientado e em equipa;
• Potenciação da mobilidade estudantil, pela uniformização da creditação, assim como o aparecimento de mecanismos como o Suplemento ao Diploma que permitem a clarificação do quadro de competências do indivíduo;
• Metodologia de avaliação promove o trabalho contínuo do aluno através de verificações periódicas da aquisição de competências, incentivando-o a ser autónomo e percebendo adequadamente como a sua formação teórica deve ser uma ferramenta indispensável durante o seu trabalho prático.
O Processo de Bolonha é um compromisso assumido em 1999 pelos estados da União Europeia que visa harmonizar até 2010 os graus e diplomas do ensino superior. O principal objectivo é facilitar os estudantes que pretendam estudar ou empregar-se noutros países da Europa.A proposta apresentada, tendo como base o processo de Bolonha, consiste em três anos de frequência que conferem o grau de licenciatura e dois anos seguintes que conduzem ao grau de mestre.
2010 é pois uma data de referência que coloca a todos nós grandes desafios no acompanhamento do então chamado de processo de Bolonha. Vale a pena referir que os próprios Ministros da Educação da UE em 5 de Maio de 2003 estabeleceram ainda um outro objectivo para 2010: o aumento do número de licenciados em matemática, ciências e tecnologias de pelo menos 15% no reconhecimento da necessidade da Europa deter um número adequado .de especialistas nas diversas áreas científicas.
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