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O MÉDICO E O MONSTRO
(ROBERT LOUIS STEVENSON)

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Desde a antiguidade clássica grega o homem se preocupara em entender essa dualidade entre corpo e alma. Atribuindo ao corpo tudo que é material, mundano, os desejos e paixões, que o coloca sob maneira numa balança, num pêndulo que o distingue do bem e do mal. Para a alma tudo que é espiritual, intrínseco ao ser humano, que o compõe sobremaneira dentro de uma ética e de uma moralidade que independe de crenças, religiões, sobretudo de Deus. Como se fosse a natureza representada pelo próprio bem e nela permanecesse. O que dignificaria as palavras que se tornaram ditado popular: o bem vence o mal. O romance do escocês Robert Louis Stevenson, O MÉDICO E O MONSTRO, que em 1886 vendeu quarenta mil exemplares em seis meses fez de seu escritor famoso, representado pelo seu personagem principal Henry Jekyll. Médico respeitado, de uma conduta moral rígida, de boa aparência e caráter irrevogavelmente indiscutível. Alto, de um semblante calmo e sereno. Tinha dois amigos o Sr Utterson advogado, e Lanyon, amigo e colega de profissão. Cansado de sua vida monótona sem grandes anseios e sonhos, resolveu se rebelar e então desenvolveu uma experiência científica que o levou a morte. Seu plano, ou seja, sua estratégia, foi em primeiro lugar procurar o seu amigo advogado para então confiar a ele um testamento que rezava em sua principal cláusula que se o Doutor Jekyll desaparecesse toda a sua fortuna deveria ser entregue ao Sr. Hyde. Utterson bastante intrigado com essas palavras constantes do testamento apesar de apresentar uma fisionomia severa, frio, concentrado e de poucas palavras ficou bastante impressionado com tudo isso.
Conversando com seu amigo e parente Richard Enfield quando o mesmo o contou a história de uma garota que havia sido pisoteada por um homem monstruoso, de feições severas, e tão estranhamente aterradoras que deixava espantados todos que o viam. Como se fosse a visão do próprio demônio. Ficando Enfield e a família da vítima muito aborrecidos com o acontecido e até o próprio agressor se viu numa situação complicada por não ter prestado socorro a vítima e por se tratar de uma criança indefesa. Quis indenizar a família buscando numa casa próxima do acontecido, usando uma chave para entrar, um cheque assinado pelo Doutor Jekyll, numa hora estranha, pois deveria ser mais ou menos três horas da manhã. Fato esse que deixou intrigado o seu primo e amigo Enfield e por hora, com certeza, o Sr. Utterson, por ser o Doutor Jekyll seu amigo quem fiou o pagamento indenizatório à vítima. Seria ele amigo desse monstro? O que estaria escondido por trás desses dois homens tão distintos entre si?
Utterson num jantar entre amigos na casa de Doutor Jekyll tocou no assunto sobre o testamento e desejaria conhecer melhor esse tal de Hyde e porque Jekyll o tinha em tão grande apreço. Nada descobriu e somente recebeu recomendações de seu amigo que protegesse Hyde caso algo de grave o acontecesse. Procurou também o Doutor Lanyon, pois o mesmo não compareceu ao jantar, estranhamente, pois formavam um trio inseparável. Lanyon demonstrava grande preocupação com seu amigo Jekyll mas não quis entrar em detalhes sobre o aborrecimento e o fato de não ter comparecido ao jantar.
O assassinato de Sr. Danvers Carew, um crime incomum, de enorme ferocidade, e mais notável ainda, por se tratar a vítima de uma elevada posição social. O crime horrendo foi presenciado pela criada da casa, pela janela, pois o mesmo aconteceu na rua próxima a sua casa. Ela viu as bengaladas e o barulho arrepiante dos ossos se quebrarem. Desmaiou. Quando chegou a polícia aquele homem baixo, de aparência assustadora que se tratava do assassino de Carew desapareceu. Junto do cadáver havia uma carta endereçada ao Sr. Utterson que na manhã seguinte foi entregue a ele. Conversando com a criada que havia pronunciado o nome de Hyde, pois o havia conhecido, Utterson reconheceu a bengala que presenteou o amigo Jekyll. Ficou atordoado. Não entendeu nada.
O incidente da carta serviu somente para perceber o quanto Jekyll protegia Hyde. Lanyon já se encontrava doente e cortou relações com o amigo Jekyll e o mesmo também não recebia mais Utterson. Enfim, tudo se esclareceu com a morte de Lanyon e em seguida suicida-se Jekyll. Poole, seu criado, chama Utterson e conta os horrores que vivia naquela casa e supondo que o patrão havia enlouquecido, fato esse que o levou ao suicídio.
Utterson tomou posse de todos os documentos escritos por Jekyll, inclusive o que estava com Lanyon que se tratava de uma verdadeira confissão de grande profundidade e altamente introspectiva da duplicidade de seu caráter. Com palavras melancólicas e de profundo sofrimento narra toda a sua experiência científica na tentativa de provar que o ser humano é composto em sua essência do bem e do mal e que ambos podem ser deliciosamente vividos independentes um do outro. Quando tomava a poção desenvolvida por ele, se transformava, numa verdadeira metamorfose em Hyde, que era totalmente oposto a Jekyll e nesta figura poderia fazer tudo que era condenável em Jekyll, desde os princípios éticos e morais até os desejos e ambições reprovados pela sociedade, família e religião. Jekyll não conseguia mais dominar essas duas personalidades que havia então incorporado, ora Jekyll, ora Hyde, que se tornara um assassino e suicida. Provando contudo que o bem existente no ser humano é infinitamente maior que o mal.



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