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Allan Kardec"
(anonimo)

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Pseudônimo
O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo
Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus
trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo
foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos
entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamavaAllan Kardec"Biografia

A juventude e a atividade pedagógica
Nascido numa antiga família de orientação católica[4] com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.
Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdun, na Suíça[5] (país protestante),
tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de
seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados.[6]
Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração.
Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?
A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet.
Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia[7] comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França,
visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de
maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.
Publicou diversas obras sobre Educação.Citações
"A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do
futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O
estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o
resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual
aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens
que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os
próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação." (O Céu e o Inferno, Primeira Parte, cap. 2)
"Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da
mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental.
Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis
conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos
às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as conseqüências
e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria
preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a
intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem
qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos
Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos
fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não
foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é
que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois,
rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de
observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram
progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o
método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só
era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas." (A Gênese, Capítulo I, item 14)
"(...)o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro
papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a
matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os
homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o
orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor. O
Espiritismo, alargando o círculo da família pela pluralidade das
existências, estabelece entre os homens uma fraternidade mais racional
do que aquela que não tem por base senão os frágeis laços da matéria,
porque esses laços são perecíveis, ao passo que os do Espírito são
eterno. Esses laços, uma vez bem compreendidos, influirão pela força
das coisas, sobre as relações sociais, e mais tarde sobre a Legislação
social, que tomará por base as leis imutáveis do amor e da caridade;
então ver-se-á desaparecerem essa anomalias que chocam os homens de bom
senso, como as leis da Idade Média chocam os homens de hoje..." (Revista Espírita 1861, pág. 297-298)



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