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Aderencia ao Tratamento Antiretro-viral
(Manuel Chipeja)

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Como avaliar a aderência antiretroviral à AIDS (parte 2/2) Contagem dos comprimidos devolvidos pelos doentes é geralmente feito pelos assistentes de saúde ou pelo farmacêutico quando o paciente traz o frasco dos comprimidos que restaram e faz o cálculo das doses em falta comparando a diferença entre o actual e o número esperado no frasco (Paterson et al., 2002). Este método relança o já velho conhecido método de “pill dumping”, no qual o Paciente apenas traz os comprimidos que o clínico ou o farmacêutico espera para fazer com que a sua aderência se pareça melhor do que é na realidade. Um método para combater este problema é a contagem de comprimidos não anunciada (Bangsberg, et al 2000), que é um método que só pode ser feito no domicílio dos doentes. A grande desvantagem dese método de contagem não anunciada é o facto de alguns doentes poderem achar isso como uma invasão à sua privacidade. Revisão das fichas de levantamento dos medicamentos dos doentes na Farmácia seria um método extremamente conveniente e útil em situações em que o paciente tem apenas uma única fonte de obtenção da medicação antiretroviral (Paterson et al., 2002). Por exemplo nos EUA este método foi usado para avaliar a aderência nos pacientes no Veterans Administration System (Sing, et al.,1999). Contudo o maior problema continua a ser a fiabilidade dessa informação, pois que receber os medicamentos da Farmácia não garante que o doente vá tomar os medicamentos. Não receber indica mais não estar a tomar do que o contrário. Monitorização sanguínea das drogas em uso, é farmacológicamente possível para muitas drogas. Kastrisious etal., (1998) conseguiu medir a concentração plasmática da didanosina e e muitos autores como Duong et al. (2001) e Murri et al. (1999) conseguiram associar as baixas concentrações de inibidores de proteases no plasma dos seus pacientes com a falência virológica nos mesmos. Deve-se ressaltar contudo o "efeito escova" (aumento da aderência imediatamente antes da visita ao hospital), que é um comportamento a assinalar que limita a reelevância dos resultados obtidos por este métodoe é um método caro. Os computer-assisted electronic monitoring devices ou frascos monitorizados por computador que registam cada abertura do mesmo – MEMS caps é o método mais sufosticado e caro para medir a aderência a TARV que existe. O Medication Events Monitoring System (MEMS) e o monitor eDEM são dois proeminentes exemplos. Esses instrumentos são frascos de comprimidos que contém um chip electrónico na tampa que grava o tempo de cada abertura do frasco. Tem a vantagem de fornecer dados exactos e independentes ou sem interferências do paciente, apesar do facto do paciente abrir o frasco não implique necessáriamente que este vá tomar o comprimido (Knobel, et al., 2002). Pode por outro lado pode subestimar a aderência. Um paciente pode tirar dois comprimidos por exemplo, de manhã quando vai trabalhar, um para tomar logo e outro para tomar à tardinha. Pode se evitar esse erro explicando correctamente aos pacientes que devem tirar apenas os comprimidos que vão tomar na altura e levar se for necessário o frasco para o serviço. E é um método caro.



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