MULHERES SUNAMITAS
(Inajá Martins de Almeida)
MULHERES SUNAMITAS Quantas Mulheres sunamitas. Mulheres Que, em idade avançada, Perdera a expectativa Da maternidade. Mulheres Que, tendo se realizado, Na maternidade, Perdera os filhos Para a crueldade Do mundo: Para as drogas; Para as celas frias e fétidas De uma prisão carcerária. Mulheres Que até viram ceifadas, A vida, Do filho amado, Nas mãos cruéis da morte. Ou, Até quem sabe: Para a ingratidão; Para o desprezo; Para a distância; Para o afastamento. Mulheres sunamitas Quantas. Em todo canto Podem ser vistas: Mulheres sunamitas. Fracas, Pobres, Oprimidas, Tristes, Vazias. Sem expectativa do amanhã. Sentadas a beira das calçadas; Quem sabe até, Morando em casas luxuosas, Ou em pobres barracos. Rejeitadas... Mulheres sunamitas. Mas... Saibam quantas forem, Mulheres sunamitas, Aquela... Que a Escritura conta Acreditou na Palavra De um Profeta. Concebeu a maternidade; Viu, também, a vida do Fruto amado, esvair-se, Mas não se curvou. Antes... Colocou aquele corpo inerte Sobre a cama, E partiu Em busca de socorro certo. Mulher sunamita, Não se intimidou com a sorte Que lhe sobreviera. Entretanto... Com coragem E determinação; Com sabedoria E comunhão, Com Aquele Em quem acreditara, Restitui a vida Ao fruto Da promessa. Mulheres sunamitas, Não importa Onde estejam. Sua cor... O que tem a ver? Se branca ou negra. Tampouco sua condição cultural: Se letrada ou analfabeta Ou, até quem sabe, Seu estado social: Se rica ou pobre. Haverá sempre uma Mulher sunamita A ser descoberta. ® Inajá Martins de Almeida
(2Reis 4:8/37)
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