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A ponte e a Rosa
(Guimo Fowler)

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A PONTE E A HORTA Estamos frente ao terceiro impacto que Três Lagoas suporta. A estrada de ferro, continuação mecânica dos bandeirantes. A barragem que corta o rio Paraná na altura do Jupiá. A transformação em pólo-industrial. O primeiro dizimou parte da fauna e flora e praticamente acabou com a civilização indígena, mas ergueu o primeiro meio rápido de transporte e comunicação. O segundo transforma em lagos belos rios caudalosos, mas traz a ponte rodoviária e energia para alimentar fábricas, lares e ruas. O terceiro alimenta a plantação de vegetais para serem usados como matéria prima, mas palia o desemprego reativando o comércio e as finanças publicas. O histórico Zucão, Carlos Nunes Zuque, participou ativamente de boa parte dessas mudanças. Lembra que, na administração do prefeito Hélio Congro, foi resgatada a área de mais de 120 alqueires de terra, recebida da Cesp, para a criação do Distrito Industrial. Quando Lúcio Queiroz Moréia prefeito, o então vereador Zuque fez um documento pedindo que essas terras, na parte mais baixa, ou seja os varjões, fossem cedidas provisoriamente a interessados que quisessem plantar produtos horti-fruti-granjeiros. O engenheiro Márcio Coimbra e o secretário de obras Paulo Zuque foram encarregados da medição e da distribuição dos lotes. “Todos os prefeitos após essa data, continuaram ajudando esses agricultores.”, afirma Zucão. “Quem mais se empenhou foi José Lópes, que forneceu até trator a esses trabalhadores.” Posteriormente,o restante da terra foi cedido a outros agricultores, totalizando 189. “Em 1987, a assessoria do prefeito Antonio João apresentou projeto para ceder a área para o estado, mas foi rejeitado.”, prossegue Zuque, “Na segunda administração de Issam Fares, o Governo do Estado tentou despejar todo mundo do Cinturão Verde para passar a terra e criar 4 granjas modelo. Teve pessoas dentro da cidade que concordaram em fazer a entrega, como o pessoal do PT queria. Mas o projeto também foi rechaçado.” Zucão se orgulha em lembrar que foi ele quem estragou a festa, não concordando e lutando contra. E não deixa esquecer que, quando Lúcio Queiroz doou a área, criou-se um documento que não dava direito definitivo às terras cedidas aos trabalhadores. “Agora, tem alguns que querem bastante dinheiro para sair das terras, pois por ali passará a rodovia que ligará a ponte que irá ser construída na travessia do Rio Paraná. Eu confio na prefeita Simone que saberá, sabiamente, acomodar todo e a todos.” encerra Zucão. Sem dúvida, o desenvolvimento traz uma diferente aplicação dos mesmos valores. O crescimento deve preservar os valores culturais locais, aproveitando os modernos métodos na sua aplicação. Guimo Fowler .



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