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A Polis
(AlexandraAndrade)

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A PolisA polis termo pelo qual os gregos designavam as pequenas comunidades em que viviam.
O mundo helénico era constituído por uma multiplicidade de polis, minúsculas comunidades independentes organizadas em torno de um núcleo urbano.
Cada polis (ou cidade-Estado), ocupava naturalmente um território próprio.
A Atenas, por exemplo, pertencia a Ática. A Ática incluía zonas agrícolas e montanhosas, um porto de mar, o Pireu, tudo girando em volta da cidade. Os cidadãos atenienses viviam indiscriminadamente em qualquer lugar da Ática, dedicando-se às mais variadas ocupações.
A população de Atenas era sua na maioria, formada por escravos e estrangeiros, aos quais não era reconhecido o estatuto de cidadão. Por isso, o corpo cívico (conjunto de cidadãos) era muito reduzido.
Aos cidadãos, e só a eles, cabia a condução dos negócios públicos, a organização das cerimónias religiosas e a feitura das leis, às quais os gregos davam enorme respeito.O território, o corpo cívico e um conjunto de leis próprias eram, pois, imprescindíveis à existência da polis. Os Gregos pensavam que a sua sobrevivência como comunidade autónoma só estaria assegurada se a polis se bastasse a si própria em todos os aspectos, nomeadamente no aspecto económico.
Este ideal de autarcia, palavra grega que significa auto-suficiência, prendia-se não só com o espírito orgulhoso e independente dos helenos, como as profundas rivalidades que dividiram as cidades-Estado e semearam entre elas a discórdia a até a guerra.
Para os Gregos, a pequena polis tinha a dimensão ideal, aquela que permitia, bem melhor do que a dos grandes impérios, desenvolver a habilidade politica e as qualidades morais, estéticas e intelectuais dos cidadãos que a constituíam.

A organização do espaço cívicoA acrópole era o centro da vida religiosa e politica da cidade. Aí se situavam as residências do rei e dos nobres e os principais templos.
Porém, com o passar do tempo, a acrópole tornou-se sobretudo um local de culto. Nela se erguiam os principais templos da cidade e para ela se encaminhavam tanto as grandes procissões como aqueles que, individualmente, pretendiam honrar os deuses com as suas oferendas.
A vida quotidiana das cidades das cidades helénicas desenrolava-se, sobretudo, na parte mas baixa da cidade, onde se situava a ágora ou praça pública.A ágora era a praça pública das cidades gregas, localizada na sua parte mais baixa. Era o centro político, económico e social da cidade, partilhando ainda com a acrópole funções religiosas.
É na ágora que, durante a manha, se realiza o mercado e, durante a tarde, os cidadãos se encontram para conviver e discutir os assuntos da polis. Constroem-se também templos e altares, porque a religiosidade dos Gregos obriga a que os deuses estejam por toda a parte.
Em redor da agora espalham-me casas, de inicio desalinhadamente, depois, em algumas cidades gregas, alinhadas de forma geométrica.
Valorizando a vida cívica e religiosa, os Gregos erigiam templos e edifícios públicos requintados, obra dos seus melhores artistas. Na agora e na acrópole situavam-se, por isso, os mais belos edifícios da cidade. Em contrapartida, os bairros residenciais eram geralmente acanhados, com ruas estreitas e pequenas casas cúbicas.
O homem Grego desconhecia aquilo a que chamamos "comodidades", pois levava uma vida simples e austera. Era ao ar livre que o homem grego passava grande parte do seu tempo, que tratava dos negócios públicos e privados, que convivia, que filosofava, que exercitava o corpo, que assistia as peças de teatro…



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