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Cartas
(Luís de Camões)

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Creio que são pouco conhecidas as CARTAS de Camões. Estas que vos quero apresentar estão inseridas num volume de 1459 páginas, em papel bíblia e letra muito, muito pequenina, contrariamente ao muito, muito grande interesse desta Obra Completa de Luís de Camões, uma edição de 1970 da Lello & Irmãos. São apenas quatro as Cartas inseridas neste volume: uma escrita de Ceuta, outra da India e duas de Lisboa. Na escrita a partir de Ceuta, Camões pedia sigilo ao destinatário - vai com a candeia na mão morrer nas suas - porém, se daí passasse, fosse em cinza, porque não queria que do seu pouco comessem muitos. Estas Cartas são documentos valiosos para o estudo da época em que Camões viveu. Para além do seu valor literário, são importantes para o estudo da sociedade da época em que viveu, dão-nos a conhecer as relações interpessoais bem como a política de fingimento de que muitos tinham de valer-se, uns para daí tirarem benesses, outros para não serem prejudicados, não porém em causa os seus bens nem familía ou mesmo para preservar a sua religião. Aos incómodos expulsavam. Camões foi dos que partiu. Partiu para esquecer a dor? Responde-nos: - Quão mal está no caso quem cuida que a mudança do lugar muda a dor do sentimento. Para sobreviver neste mundo, diz-nos ainda, que se - debruou de outro pano, não querendo parecer coruja entre pardais. Sabemos: - Queria antes o bem do mal, que o mal do bem, já que mais se sente o porvir que o passado. Não devemos sofrer por antecipação. Devemos usar o que sabemos do passado para melhorar o futuro. Gostei de ler estas Cartas. Recordo-me de nelas ler que a Lua recebe a claridade do Sol, e o rosto do coração.



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