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Folha de Sao Paolo
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O atentado que matou Benzir Bhutto A população do Paquistão, que convive com a instabilidade política no país, esta vivendo momentos de ansiedade, pois, no próximo dia oito de janeiro serão realizadas as eleições parlamentares, isso pode mudar as condições de vida do povo local como da comunidade internacional, devido à posição estratégica do país na geopolítica Asiática como a sua detenção da bomba atômica. Este pleito, até então, marcado pelo retorno de uma personalidade política, deu lugar ao atentado ocorrido a doze dias da eleição. Esta personalidade se chamava Benazir Nhutto, uma mulher de 54 anos, mãe de três filhos e educada nas universidades de Oxfort e Harvad, além de ser a primeira mulher a chefiar o governo de uma nação muçulmana moderna, fato ocorrido entre 1988 e 1990. Nascida numa família de políticos tradicionais no Paquistão, seu pai, Zulfikar Ali Bhutto, foi premiê ente 1973 e 1977, sendo deposto por um golpe militar que ocasionou, após sentença, a sua execução em 1979. A passagem de Benazir no poder foi marcada por acusações de corrupção, sendo processada não só em seu país, mas também na Suíça, Espanha e Reino Unido. Após a sua segunda passagem no poder, entre 1990 e 1993, ela se auto exilou no Reino Unido por oito anos, para fugir dos processos, o que não ocorreu com o seu marido que cumpri pena de sete anos no Paquistão, por acusações semelhantes, existem suspeitas que o casal tenha desviado cerca de US$ 1, 5 Bilhão. Mesmo diante destas acusações, seu nome era visto com simpatia pela comunidade internacional, para o combate aos radicais islâmicos e aproximação dos países ocidentais. O que viabilizou a volta de Benazir Bhutto ao Paquistão foi um acordo com o ditador Pervez Musharraf, que a anistiou das condenações de corrupção, com fins eleitorais, pois tinha em mente ser presidente e ter como aliada Benazir como premiê. As eleições estavam se aproximando e após um comício realizado na cidade de Rawalpindi, próximo a Istambu, capital do Paquistão, a ex-premiê foi morta. Conforme versão de alguns presentes, Benazir estava no interior de um veículo, cercada por diversos simpatizantes, momento que um individuo começou a realizara disparos contra ela e em seguida um homem-bomba explodiu, matando não só Benazir, como pelo menos 22 pessoas. Após este fato ocorreram vários protestos no país, podendo ser fato gerador para o presidente Musharraf voltar a decretar estado de emergência e suspender as eleições. Neste momento apenas dúvidas pairam no ar, pois, a grande discussão é saber quem foi o autor do atentado, além de conter a fúria dos seguidores de Benazir, portanto, o destino do país é incerto. .



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