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Tópicos de reflexão sobre ética
(Luís Moita)

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-Reflexão sobre a ética em geral-A sensibilidade para as questões morais e a responsabilidade face às questões políticas são universais, uma vez que se encontram presentes na consciência de todos os seres humanos (a sapiência e a inteligência têm, ao contrário, desigual distribuição por todas as pessoas). Este atributo universal permite que todos nós possamos (des)construir a nossa própria vida; no entanto, existe um mínimo ético como base da convivência inter-humana, o princípio mínimo da reciprocidade. Sendo a cooperação e a agressividade duas vertentes presentes e indissociáveis na nossa interacção, a exigência da moral pretende a afirmação do comportamento cooperativo e solidário em relação à conduta competitiva e agressiva. Deste modo, urge a necessidade de articular uma “macro-ética planetária” com uma “micro-ética terra-à-terra”.-Reflexão sobre a intervenção em geral-Os assistentes sociais trabalham na fronteira entre o interpessoal e o colectivo; não se entende como colectivo algo de anónimo ou de impessoal; trata-se do campo do social que, sendo humano, tem de ser humanizado. A acção dos profissionais de Serviço Social requer especial atenção/respeito ao/pelo humano estigmatizado e excluído. A intervenção social deverá ser guiada por uma visão totalizante do presente e do futuro, mas também por pequenos passos, tendo em conta a particularidade de percursos históricos. -Reflexão sobre a codificação da deontologia-Um código deontológico, a afirmação sobre o que deve ser feito no domínio de uma profissão, deve ser elaborado no interior da profissão, isto é, pelos próprios profissionais, sob pena de ser reduzido a uma perspectiva jurídica. A existência de um código internacional da deontologia de Serviço Social não pode impedir a existência de um código nacional, onde a generalidade ganha mais concretização, a sensibilidade e exigência maior peculiaridade. A tradução de valores em normas pode ser questionada; no entanto, faz sentido a formulação de normas, uma vez que estas, sendo o reconhecimento de valores, definem marcos num percurso, apesar de, sozinhas, não representarem a complexidade do real.Em jeito de conclusão: “o discurso ético não tem forçosamente uma visão de inocência, como quem imagina viver no paraíso. Pelo contrário, tem bem claro que a vida e a condição humana estão cheias de dureza e de contradições e que, todavia, nelas devem irromper o sentido de construção recíproca.” (p. 24)



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