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O ÓCIO CRIATIVO
(DOMENICO DE MASI)

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O ÓCIO CRIATIVO

O livro do Prof. Domenico De Masi é centrado no desgastante processo do trabalho da sociedade industrial e no conforto, na criatividade, no maior tempo livre, no prazeroso, que caracterizam os novos tempos, por ele apropriadamente chamada de sociedade pós-industrial, na falta de outra melhor definição.

Fazendo uma análise crítica e detalhada da presença do Ser Humano ao longo dos milênios, desde a Idade da Pedra até nossos dias, o Prof. De Masi apresenta fartos exemplos de como o Homem vem assinalando sua passagem pelo nosso planeta, em épocas melhores e piores.

Com a evolução da tecnologia atual, que nos possibilita a internet, os computadores portáteis, as mensagens instantâneas, o correio eletrônico e outras facilidades há pouco tempo impensáveis, o Homem não pode mais se ater ao modelo tradicional de trabalho, confinado em uma fábrica ou escritório oito ou mais horas por dia, distante de sua residência, enfrentando um trânsito caótico, estressando-se para cumprir metas cada vez mais exigentes.

O próprio autor trabalhou, quando jovem, em fábricas e empresa italianas que não diferiam das demais: baixos salários, jornadas desgastantes e maximização do lucro por empregado, e assim conheceu a inutilidade de tudo isso para o operário, e os benefícios financeiros somente para os acionistas proprietários.

Defensor do teletrabalho, que com os recursos da informática atual nos permite ausentar-se dos espaços físicos da empresa, permanecendo em casa com a família ou em outro local mais aprazível, o Prof. De Masi afirma que com este procedimento estaremos desenvolvendo muito mais nossa capacidade criativa, nossas disposições e garra e seremos muito mais produtivos do que enfiados entre quatro ou mais paredes de uma sala da empresa.

Quem trabalha deve estar intimamente gratificado, deve estar satisfeito consigo e com sua atividade, deve estar em espírito de equipe, de solidariedade e não competição feroz, deve sorrir naturalmente e não treinado para tanto. Somente assim poderemos ter um mundo melhor e se os governos e grandes empresas continuarem desatentos para tal, com essas jornadas laborais que beiram até 12 horas diárias, certamente não conseguiremos sair do desemprego crônico, da falta de oportunidade para os mais jovens, as mulheres e as minorias, continuando a trabalhar para um mundo que não mais faz sentido.

Defensor, a exemplo de um de seus principais mentores, Bertrand Russel, autor do não menos célebre O Elogio do Ócio, e na qualidade de Professor de Sociologia do Trabalho, o Prof. De Masi também afirma que quatro horas diárias de trabalho tradicional seriam mais do que suficientes para o ser humano, além de abrir novas oportunidades de emprego para os que não o possuem, já que haverá as empresas que desejem funcionar em turnos de 24 horas. Com os lucros atuais e os ganhos de produtividade, elas perfeitamente podem contratar mais pessoal, repartindo seus valores com a classe operária.



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