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Vidro
(Willian de Lima)

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Vidro
O vidro é composto por areia, calcário, barrilha, alumina e corantes ou descorantes.
Vidros planos:
Os chamados vidros planos, fabricados em chapas, são consumidos principalmente pela construção civil, seguida pela indústria automobilística e moveleira, depois na produção de espelhos e um pequeno percentual para outras aplicações. Além dos vidros translúcidos, um outro tipo de vidro plano, chamado impresso ou fantasia, atende, em menor quantidade, também o mercado da construção civil. Vários outros setores vêm aumentando seu consumo de vidro, como a indústria moveleira e o dos eletrodomésticos da chamada linha branca, como fogões, geladeiras, microondas etc.








A Fusão
O local onde a composição é fundida e transformada em vidro fundido é chamado de forno de fusão ou simplesmente forno. Os fornos utilizados são todos contínuos, constituídos de uma grande piscina de vidro fundido, sendo alimentados continuamente em um lado pela composição que, por efeito do calor vai se fundir e se incorporar ao banho, sendo que, no lado oposto, o vidro já elaborado é conduzido às máquinas de conformação. Para manter a "piscina" aquecida e fundir-se a composição nova, queima-se óleo ou gás sobre o banho.

Resfriamento (Têmpera)
É terceiro processo. Resfria-se por igual o vidro sob condições muito controladas, de 600°C a 100°C. O termo Têmpera propriamente dito refere-se a um processo de aquecimento e resfriamento graduais. Na indústria do vidro, o termo é usualmente aplicado ao processo final de resfriamento controlado, praticado em um lehr, assegurando certas propriedades essenciais ao vidro como por exemplo, sua propriedade de ser cortado reto.
Métodos de moldagem têm mudado consideravelmente ao longo da história da fabricação e um estudo das mudanças progressistas dos métodos de fabricação através do tempo, ajuda a avaliar os problemas e a perícia dos fabricantes de vidro. Todos os processos antigos usavam fusão, sopramento e fiação. Os Romanos fizeram chapas fundidas de até 1m2, mas a indústria de janelas de vidro usando cilindros soprados se desenvolveu na Europa Setentrional em torno de 1000 d.c. em resposta a necessidades climáticas e de estilo. A técnica envolvia o sopramento de um grande cilindro que era cortado aberto e então achatado. Um avanço paralelo durante a Idade Média, foi o aperfeiçoamento da técnica de fazer vidro como um disco rotativo.
Ambos os métodos - cilindro e disco resultaram em vidro fino, fraco e irregular, tornando-o inadequado para aplicações que exigissem uma superfície e resistência como os espelhos e veículos. Vidros liso e transparente para vagões de trem eram então tradicionalmente feitos por meio de fusão, pulverização e polimento. O uso desse vidro em edificações era proibitivamente caro.
Gravação
A gravação se apoia no fato de que o vidro é sujeito ao ataque de alguns ácidos, notadamente ácido hidrofluorídrico. O resultado, às vezes chamado "foscamento", é uma superfície opaca no lado submetido à corrosão pelo ácido, produzindo ( quando cuidadosamente controlado), uma superfície regular translúcida, opaca. Vapores ou banhos do ácido podem ser usados dependendo do que se pretende, uma gravação profunda ou somente uma superfície levemente fosca.
Um termo comum usado para descrever o processo simples é gravação com "ácido branco". O uso de ácido hidrofluorídrico por si só, dissolve a superfície do vidro mas pode deixá-la relativamente clara. Uma combinação de ácido hidrofluorídrico e um alcalino como bifluorido de sódio, produz um acabamento áspero, fosco, branco, leitoso.
Um tratamento posterior com ácido hidrofluorídrico diluído clareia a superfície fosca para produzir um acabamento de "ácido matizado" que é mais translúcido e fácil de limpar. Tratamentos posteriores produzem o que é conhecido como acabamento "acetinado", a mais delicada forma de acabamento por gravação.
A gravação pode ser usadapara criar desenhos gráficos no vidro. Cera é aplicada para criar "resistência" na superfície do vidro, e o desenho desejado é cortado na cera para revelar o vidro embaixo.
O ácido não ataca a cera e a gravação só tem lugar onde o vidro fica exposto. O uso de "resistências" em vários estágios de gravação múltipla é usado para criar desenhos no vidro.
Uso do Jato de Areia
O jato de areia é o outro meio convencional de gravar a superfície do vidro. A técnica mereceu crédito após ser patenteada por Benjamim Tilghman em 1870. Ele era um físico da Filadélfia, e sua patente era para o processo que envolvia uma corrente de areia impelida por vapor, ar ou água para aguçar, perfurar, moer, recortar e pulverizar ou gravar pedra, metal, vidro, madeira a outras superfícies duras e sólidas". Desde 1870, a técnica floresceu em muitas indústrias, e a areia tem sido substituída por uma variedade de outros materiais cortantes, como grãos de coríndon. É possível cobrir certas partes da superfície do vidro para mantê-las intocadas e a técnica é usada por artesãos do vidro.



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