BOM HUMOR GARANTE EMPREGO
(Ângela Vieira)
BOM HUMOR GARANTE EMPREGOAtravés do comportamento nos apresentamos às pessoas em nossa convivência diária, e comumente nosso comportamento é interpretado de forma errada, pois vendemos uma imagem , e através dela nos projetamos no mundo do trabalho. Sim, é para o mundo do trabalho que converge toda nossa imagem apesar de vivermos desempenhando grande variedade de papéis tais como: pai, mãe, filho, filha, marido, mulher, médicos, advogados, professores e outros, mas existe um diferencial que nos torna requisitados por todos em reuniões de trabalho, nos grupos de amigos, e até em novas oportunidades de empregos as pessoas lembram-se de você como figura estratégica para o sucesso.Que diferencial é este ? O bom humor.O bom humor no trabalho não só torna as relações interpessoais mais agradáveis, como também “melhora a produtividade, ameniza pressões e o estresse”, segundo José Tolovi Júnior, presidente do Great Place to Work Institute.
Para ele, identificar um profissional bem ou mal-humorado começa já no processo de seleção. “Dá para perceber qual é o gênio da pessoa logo na conversa. Infelizmente, muitas empresas ainda levam mais em conta a parte técnica da pessoa, sem dar muita importância para a personalidade. Mais tarde, o perfil do profissional pode não casar com o estilo da empresa, gerando conflitos”.Lembro de uma amiga que compareceu numa faculdade em Manaus, para concorrer a uma vaga de professora , haviam seis concorrentes e ela foi selecionada.
Toda feliz e alegre após o processo seletivo ela quis saber que critério foi determinante em sua aprovação e recebeu a seguinte resposta: “Professora, a senhora é tão qualificada quanto as outras suas concorrentes, mas o seu bom humor é contagioso, seu entusiasmo foi decisivo para a senhora captar a vaga”.Mas como se sabe nem todas as pessoas tem bom humor, como fazer? O bom humor estimula a produção de hormônios responsáveis pela sensação de prazer”, segundo Denise Manfredi, da Business School São Paulo. Ela também diz que “bom humor não se fabrica, mas pode ser melhorado com treinamentos e auto-conhecimento”. E o mau humor? - Cara amarrada, respostas monossilábicas, ar de quem está pronto para uma briga. Quem nunca foi vítima de uma manifestação de mau humor? Em tempos difíceis como os atuais, então, nada mais fácil do que ser acometido ou despejar em cima do coitado mais próximo um acesso de irritação extrema. No entanto, um dado da OMS (Organização Mundial de Saúde) tem preocupado uma boa parcela dos psicólogos e psiquiatras. De acordo com a entidade, 3% da população mundial -cerca de 180 milhões de pessoas- estão sofrendo da doença do mau humor. Trata-se, como o próprio nome diz, de uma patologia. E como grande parte das enfermidades psiquiátricas, a distimia, como o problema foi denominado, causa prejuízos não só à saúde. Tem repercussão na vida familiar, social e profissional.Ser vítima da doença é diferente de ter episódios de cara feia. Perder a esportiva quando o carro quebra é normal. Esse estado de espírito se torna patológico quando está sempre presente, independentemente de acontecer algo positivo ou negativo. “O doente fica de mau humor por causa dos outros, do trânsito, porque está chovendo”, explica o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Uma pessoa que procura vaga para estacionar o automóvel fica mal-humorada se não a encontra.O distímico fica mal-humorado se a achar ou não. Se a localizar, vai concluir que a vaga não é boa, por isso estava sobrando, que alguma coisa dará errada etc. Mas a distimia se caracteriza também por outros sintomas: pessimismo, sensação de inadequação, perda de interesse ou prazer, indecisão, falar menos, inquietação, e o pior, diminuição da eficiência e produtividade.
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