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SONHOS E REALIDADE DEVEM ANDAR DE MÃOS DADAS
(Summus; São Paulo)

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SONHOS E REALIDADE DEVEM ANDAR DE MÃOS DADAS Conflito faz parte da vida. A toda hora estamos às voltas com ele. De um lado, um desejo de expressão e, do outro, todas as normas, adquiridas desde criança, que contrariam esses desejos. Isto é conflito: sob a perspectiva do desejo, a satisfação deve ocorrer custe o que custar. A pessoa o escuta e avalia se pode ser atendido ou se é melhor aguardar um momento adequado para atendê-lo. Todo mundo tem desejos, mas também tem projetos e aspirações. Todo esse passeio pelas idéias para falar do grande drama dos adolescentes, hoje em dia, em escolher. A adolescência prima pela dúvida. "O que vou ser quando crescer ?" Todo jovem vive um momento tumultuado, com dúvidas a respeito de si mesmo. A escolha profissional é só mais uma dúvida, porém absolutamente emaranhada no seu novelo pessoal. Os jovens, ao se divertirem indo à balada, viajando, experimentando a vida, satisfazem um lado de si. O outro lado da sua pessoa aspira chegar a um ideal, quer realizar-se profissionalmente, quer ter sucesso, dinheiro e poder. Mas estes objetivos não se alcançam da noite para o dia. É necessário projetar uma meta profissional. E a escolha da porta de entrada para a profissão é um momento delicado. Todos querem ganhar dinheiro, isto é claro. Com frequência, visualizam-se em cargos de projeção. Todos pensam em ter um negócio próprio. Se questionados, reconhecem que encontrarão problemas; porém, acreditam que, vencendo profissionalmente, serão felizes para sempre. Alcançarão aquele estado de graça vivido pelos apaixonados. Elaboram estratégias para chegar lá e vêem seus sonhos caírem por terra na primeira aula de estatística da faculdade. "Ora, não entrei na faculdade para prosseguir estudando matemática!" Quanta teoria, sociologia, biologia, anatomia, TGS... O primeiro passo na escolha profissional é elencar as atividades que têm boas chances de trazer satisfação. Bem como associar tais atividades a algumas profissões. Levantar os sonhos e as expectativas é um exercício de brincar com o futuro. O momento de escolha profissional pede a análise das vocações desenvolvidas ao longo da vida, como um exercício de associar o passado e presente, buscando uma projeção no futuro. Sonhos e realidade devem andar de mãos dadas. Os sonhos injetam força à realidade. A realidade oferece pequenas e grandes realizações, mas também, decepções. A consciência daquilo que se quer e das dificuldades para chegar lá, fortalecem cada pessoa na luta pelo ideal. É fundamental ter um olho voltado para dentro e outro para o mundo das profissões, hoje tão diversificado. É como ligar a TV e ficar perdido diante de tantas alternativas. São cursos técnicos, cursos universitários, formação especialista ou generalista, cursos mais práticos, outros mais teóricos, enfim, uma infinidade de possibilidades e combinações. Às vezes o jovem se vê no conflito entre aquilo que ele quer e aquilo que seus pais desejam para ele. É interessante pensar porque os pais desejam que os filhos sigam um determinado caminho. É natural que isto ocorra, os pais muito frequentemente conhecem seus filhos. Porém, às vezes, gostariam tanto de facilitar o caminho dos filhos que esboçam os projetos, pensam na faculdade ideal e até traçam o emprego para eles começarem, como se o filho ainda fosse uma criança pequena, quando os pais escolhiam a escola, a roupa, o passeio e a moradia. Eles cresceram; e é duro ver os filhos crescerem. Buscar uma profissão é o primeiro gesto de independência. Às vezes, rapazes e moças escolhem uma profissão que, aos olhos dos pais, não oferece grandes perspectivas. Outras vezes, querem escolher sem considerar que os pais poderiam lhe facilitar o caminho. Por que será que os filhos, ao escolherem uma profissão, insistem em começar do zero? Por que será que tantas vezes os pais querem fornecer experiências e os jovens preferem ter suas próprias experiências? É importante fazer sugestões, dizer o que pai e mãe pensam a respeito da escolha profissional dos filhos; porém, não dá para obrigá-los a acatar aquilo que é proposto. Com certeza, suas idéias serão consideradas, se os filhos se identificarem com elas, mesmo que essa concordância ocorra no futuro. Outro dia, um rapaz me perguntou: "Você que é psicóloga, talvez possa me responder como é a mulher. Tenho certeza de que, conhecendo o sexo feminino e criando as estratégias de abordagem corretas, terei mais sucesso com elas. Envolve conhecer o que é, as possibilidades, as limitações, o risco. Da mesma forma que no amor, há medo de acertar e de errar. O processo de Orientação Vocacional divide-se em cinco encontros com os jovens e um encontro com os pais. As reuniões abordam os seguintes temas: - auto conhecimento: valores, criatividade, idéias sobre trabalho e realização pessoal, influências familiares e sociais; - a realidade das profissões: mercado de trabalho, melhor faculdade para determinada profissão, desejos e realidade de cada profissão, vestibular; - teste de interesses:momento no qual obtemos dados numéricos sobre as áreas de interesse;- grupo com os pais: reflexão sobre os resultados e sobre as angústias dos pais neste difícil período para pais e filhos.



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