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CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
(patativa)

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mineiro de Itabira do Mato Dentro, filho Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade, nasceu em 31 de outubro de 1902. Filho de fazendeiros, decidiu percorrer outros caminhos: cursou Farmacologia, tornou-se professor de Português e Geografia, jornalista, tradutor, além de brilhante poeta e prosador.
Já em Belo Horizonte-MG, fundou, juntamente com Emílio Moura, João Alphonsus, A Revista que se tornou um dos principais órgãos de divulgação do Modernismo.
De 1934 a 1947, no Rio de Janeiro, foi chefe de gabinete do então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema.
Concomitantemente, de 1924 a 1945, correspondeu-se com Mário de Andrade de quem recebeu valiosas sugestões e comentários críticos sobre seus escritos.
Escreveu:
POESIAS — Alguma Poesia, 1930; Brejo das almas, 1934; Sentimento do mundo, 1940; Poesias, 1942 (esta publicação inclui o livro intitulado José); A rosa do povo, 1945; Poesia até agora, 1948; Claro enigma, 1951; Viola de bolso, 1952; Fazendeiro de Ar & Poesia até Agora, 1952; Soneto da buquinagem, 1955; Viola de bolso novamente encordoada, 1955; 50 poemas escolhidos pelo autor, 1956; Ciclo, 1957; Poemas, 1959; Lição de coisas, 1962; Antologia poética, 1962; Obra completa, 1964,1967; Versiprosa, 1967; Boitempo, 1968; Reunião (com prefácio de Antonio Houaiss), 1969; As impurezas do branco, 1973; Menino Antigo (Boitempo – II), 1973; Amor, amores! 1975; Discursos de primavera e outras sombras, 1977; O Marginal Clorindo Gato, 1978; Esquecer para lembrar, 1979; A paixão medida, 1980; Nova reunião, 1983; Corpo, 1984; Amar se aprende amando, 1985, Poesia errante; O amor natural, 1988; Farewell, 1988.
PROSA — Confissões de Minas, 1944; Contos de aprendiz, 1951; Passeios na ilha, 1962; Fala amendoeira, 1957; A bolsa & a vida, 1962; Cadeira de balanço, 1966; Caminhos de João Brandão, 1970; O poder ultrajovem, 1972; De notícias & não notícias faz-se a crônica, 1974; Os dias lindos, 1977; Historinhas, 1978; Contos plausíveis, 1981; Boca de luar, 1984; O observador no escritório, 1985; Tempo, vida, poesia, 1986; Moça deitada na grama; O avesso das coisas, 1987; Auto-retrato e outras crônicas.
Muitos de seus poemas foram musicados. Dentre eles, desto: Quero me casar (1931 – por Frutuoso Viana), Quadrilha e No meio do caminho (1938 – por Francisco Mignone), José (1944 - música para coro a capela – Villa-Lobos), Viagem na família (1944 - voz e orquestra – Villa-Lobos), Cantiga de Viúvo (Osvaldo Lacerda, Villa-Lobos e Francisco Mignone).
Segundo levantamento feito pelo professor Luís Milanesi, da Escola de Comunicação e Artes da USP, há cerca de 120 peças para canto compostas a partir dos textos de Carlos Drummond de Andrade , reflexo de uma poética que marcou profundamente a vida cultural brasileira e tornou-se referência para mais de uma geração.
Em cinco de agosto de 1987, sua filha única, falece em decorrência de um câncer; doze dias depois, não suportando esta perda, falece no Rio de Janeiro, Carlos Drummond de Andrade.
A qualidade e a extensão da poesia de Drummond, que vai desde um “ilhamento” itabirano à complexidade do homem frente aos tempos modernos, bem como o fato de ter ele inaugurado novos caminhos que se multiplicaram na lírica contemporânea através de outros tantos poetas — João Cabral de Melo Neto, Murilo Mendes, Ferreira Gullar, Adélia Prado, Carlito Azevedo, citando apenas alguns — tornam Drummond, indubitavelmente, um marco na literatura brasileira.



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