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O Horizonte da Modernidade Está se Deslocando
(HABERMAS; Jürgem)

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O autor propõe no texto o seguinte questionamento: até que ponto a filosofia do século XX é moderna, e se seria ela vítima do envelhecimento da modernidade, sofrendo rupturas semelhantes à arquitetura, pintura, música e literatura. Habermas expõe os quatro principais movimentos filosóficos dos quais a filosofia hoje alimenta-se, considerando-os fenômenos produzidos pela história que encobrem a temporalidade contínua e mais lenta da filosofia acadêmica, díspar da temporalidade mais acelerada das escolas e dos temas. Os quatro principais complexos filosóficos apresentados são a filosofia analítica, o marxismo ocidental, o estruturalismo e a fenomenologia. Diferenciam-se quanto à sua forma de desenvolvimento e peso e não permanecem puros, ramificam-se. Os quatro motivos de pensamento apresentados são do século XX. É colocada a questão de, sendo modernos num sentido específico, não apenas cronologicamente, se um distanciamento em relação aos movimentos significa uma despedida da modernidade. O elemento especificamente moderno, que atingiu todos os movimentos, está mais nos motivos que nos métodos. A ruptura com a tradição é caracterizada por quatro motivos. São eles o pensamento pós metafísico, a guinada lingüística, o modo de situar a razão e inversão do primado da razão sobre a prática. Cada um destes motivos é examinado pelo autor. Estes quatro motivos do pensamento moderno constituem os impulsos mais importantes do filosofar no século XX. Produziram novas idéias e novas limitações. O modelo metódico das ciências por um lado levou a filosofia a se desenvolver como disciplina especializada, destituída de privilégios de conhecimento. Por outro, encorajou um cientificismo que submete a filosofia a standarts analíticos mais precisos, institui ideais de cientificidade empolgantes. A guinada lingüística colocou a filosofia sobre uma base metódica mais segura, e neste processo configurou-se uma compreensão ontológica da linguagem. Os conceitos céticos de razão tiveram um efeito benéfico sobre a filosofia, confirmando-a na posição de guardiã da racionalidade. Difundiu-se, por outro lado, uma crítica radical à razão. O esclarecimento sobre os nexos da teoria com a prática afasta do pensamento filosófico ilusões de independência, abrindo espaço para pretensões de validade. Nesta linha, porém, muitos escorregaram para o produtivismo. O autor conclui que no momento atual, ainda que diante de novas convergências, persiste a discussão sobre temas que não envelhecem, como a posição do pensamento filosófico no concerto da ciência e os limites que se põem entre a filosofia e literatura entre outros. A onda restauracionista que submerge o mundo ocidental não deixa de fora a filosofia.



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