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Entendendo a Bolha Imobiliária Americana
(Dr. ERIC)

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O que é a Bolha Imobiliária americana?
Alguns economistas já analisam a algum tempo os preços, ou sobre preços, de imóveis nos EUA. A avaliação, quase unânime, é que os preços dos imóveis estão muito "inflados" e que não respondem pelo real valor destes. Estes preços estão tão inflacionados que chegaram a um ponto que não são sustentáveis e especula-se que a qualquer momento essa bolha estoure. A essa excessiva sobrevalorização do mercado de imóveis dos EUA é que chamamos de "bolha imobiliária" americana. O termo bolha surge em analogia também a um fenômeno ocorrido no passado (em 2001), chamado de bolha tecnológica, quando empresas chamadas ".com" estavam muito sobrevalorizadas e um dado um momento seus valores foram reavaliados, havendo uma desvalorização em massa de empresas de TI, onde muitas faliram e outras tantas tiveram seu valor reduzido drasticamente.

Um Breve Resumo....
Em função da sobrevalorização do mercado imobiliário, onde americanos gastavam muito comprando e construindo novos imóveis, seja com intuito de vendê-los posteriormente (e assim obter alto retorno financeiro) ou para uso próprio, foi necessário financiar essa massa de novos investidores. Porém, com um possível ajuste de preços que ocorre agora, e com as dificuldades em honras os empréstimos feitos, os americanos estão atrasando ou deixando de pagar a hipoteca da casa própria. Com isso, são afetadas todas as empresas envolvidas nos empréstimos imobiliários. E o calote não é pequeno.
Entendendo a Bolha Imobiliária

Nas últimas décadas, a classe média americana hipotecou em massa seus imóveis. Como funciona a hipoteca: empresas especializadas em hipotecar dão empréstimos as pessoas e tomam suas casas como garantia. Por sua vez, essas empresas na verdade só funcionam como intermediárias desse financiamento. Para levantar o dinheiro elas buscam junto a investidores o dinheiro para oferecer nos empréstimos. Com o crescimento desse mercado, o mercado imobiliário aumentou muito e o investimento em imóveis tornou-se bastante atraente. Então pela lei de oferta e procura: aumentando a demanda, os preços dos imóveis também subiram.

E há muitos anos o investimento em imóveis se mostra um negócio rentável e de alcance a muitos investidores. Os problemas começam em 2006, quando o presidente do Fed (o banco central americano), Ben Bernanke, avalia que existe um risco inflacionário no país, em função do excesso de dinheiro no mercado. Como todo o banco central em qualquer país, quando há qualquer risco de inflação, as taxas de juros aumentam. Com a leve alta dos juros, ao invés de comprar imóveis e investir no setor imobiliário, a classe média sente-se mais propensas a aplicar em títulos do governo. Então novamente pela lei de oferta e procura: Menor demanda e procura, há queda nos preços dos imóveis. E assim começou um movimento inverso.
As Conseqüências
Com a queda nos preços no mercado imobiliário, as empresas de concessão de crédito passaram a enfrentar a inadimplência. No último trimestre de 2006 quase 5% dos empréstimos imobiliários não foram pagos. E a maior parte da inadimplência está nos empréstimos concedidos ao segmento baixa renda, o chamado mercado "subprime", o mercado de maior risco.
Resultados na Bolsa
O calote atingiu em cheio as empresas de hipoteca, mas também que os financia, ou seja, os investidores que emprestam dinheiro a elas. Sem receber as prestações, a empresa não repõe a quantia ao investidor. Assim, o investidor para reduzir suas perdas, vendem ações de outros negócios na bolsa para realizar seus lucros. Então se muitos investidores perderam dinheiro pela inadimplência do mercado imobiliário americano, logo muitos estarão vendendo ações, as bolsas despencarão em massa.
E Se a Bolha imobiliária "estourar" de vez??
O temor de que a bolha imobiliária americana estoure de forma desordenada, com um contágio devastador na economia real, resultaria em uma nova rodada de queda das bolsas mundiais, gerando uma crise do lado dos ativos afetando as garantias dadas à empréstimos que possa contaminar as economias europeia, chinesa e causar um grande impacto nas economias emergentes.
E agora?
Desastre anunciado desde 2005, essa bolha ainda não estourou. Porém ninguém sabe até onde vai sua elasticidade. E quando estourar, provavelmente vai produzir um estrago igual ou pior ao causado pela bolha da Internet em 2001.
ESCRITO POR ERIC DAZA



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