Senhor dos aneis trilogia
(J.R.R. Tolkien)
Devido á
popularidade da adaptação para o filme de Peter Jackson’s da trilogia de
Tolkien’s há muito pouca gente que não sabe nada acerca do trabalho, mas para
aqueles que nunca leram o livro ou viram o filme eu vou começar com uma breve
sinopse. O senhor dos anéis é uma história épica, o que significa que consiste
em quatro componentes: aventura, romance, tragédia e sátira. A história é
bastante simples: Frodo, o Hobbit vai tomar posse dum anel de grande poder, que
é uma ameaça para todos os homens. Frodo é encarregue da responsabilidade de
levar o anel para Mordor e destrui-lo atirando-o para as chamas onde foi
furjado. Claro que há vários problemas para ultrapassar ao longo do caminho! Há
guerras para batalhar, grandes bestas para matar, mulheres para serem
galanteadas e nações para unir, o que vai culminar na destruição do Anel. Agora
que a sinopse está acabada, o que faz “Senhor dos anéis” oferecer uma leitura
inteligente que não é apenas um visão de um espectáculo de fantasia? “Senhor
dos anéis” é um conto alegórico que trata da relação entre desejo e
auto-disciplina. O épico de Tolkien é muito parecido com “ A Odisseia” de
Hómero ou “The Faerie Queen” de Spenser , onde nós podemos achar personagens
como Oddyseus e Sir Guyon, resistindo ás tentações que durante a sua busca ficando
emblemáticas pela clássica virtude de temperança. O que estes três épicos têm em comum é a forma
como tratam a relação entre o poder e o desejo. O maior obstáculo que Frodo tem
que ultrapassar na sua tarefa de destruir o anel é o desejo pessoal de ficar
com ele. Tolkien tem mais em comum com Spencer do que com Hómero devido ao
elemento cristão que ele traz para este épico. Desejosas ameaças de destruir
tudo o que é inocente e puro na Terra Média, assim como o desejo de Adão por
maçãs na Bíblia trazem a destruição de toda a humanidade e a expulsão do
Paraíso. Em “Senhor dos Anéis” o Shire é o paraíso e os simples e nativos
Hobbits representam a inocência. O tema bíblico que emerge deste épido é o
desejo que precede a queda da humanidade. Claro que nem todas as personagens de
“ Senhor dos Anéis” são capazes de controlar o desejo de deter o poder e alguns
não resistem á tentação de ter o anel. Gollum, que provavelmente é a mais
notória personagem da trilogia, é a imagem do que Frodo poderia ser caso ele
cedesse aos seus desejos. Gollum, em tempos uma criatura muito parecida com um
Hobbit, foi consumido pelo seu desejo pelo anel e caiu na desgraça. Sem
auto-disciplina Gollum é nada menos que uma besta que cegamente cegue os seus
desejos e, a sua forma foi se alterando durante o tempo transformando se numa
besta. Mas ainda á esperança para a humanidade, desde que Frodo se controle e
destrua o anel, o que lhe dará lugar nas ilhas imortais, que é simplesmente o
céu na terra média. Quando Gollum cai, Frodo cresce e durante a história as
duas personagens agem contrariamente uma à outra. Os temas que Tolkien trata
são sem duvidas novos e infelizmente o seu tratamento de temas propriamente
ditos é pobre em comparação com Hómero e Spenser. Mesmo assim, se você tem a
energia para “lavrar” centenas de páginas de descrições detalhadas de terras e
paisagens, “Senhor dos Anéis” é capaz de ser bastante interessante de se ler.
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