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A Inteligência prática e a teoria do conhecimento tácito
(Sternberg; R.J. ; Forsythe; GH.B.; Hedlund; J.)

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Pode definir-se inteligência prática como senso comum. Alguns autores (Sternberg, R.; Forsythe, G.B.; Hedlund, J., 2000) têm estudado muitos aspectos da inteligência prática, mas focalizaram-se num aspecto particularmente importante da mesma – o conhecimento tácito – ou seja, o conhecimento processual que se aprende no quotidiano e que, habitualmente, não é ensinado e, muitas vezes, nem sequer é verbalizado. O conhecimento tácito inclui por exemplo, aquilo que sabemos, como o sabemos, o que se diz, a quem se diz, quando dizê-lo e como o dizer da forma mais eficaz. Este tipo de conhecimento é, como sabemos, particularmente presente e útil nas organizações.

Os autores estudaram o conhecimento tácito em diversas populações tão diferentes umas das outras como: gestores de empresas, lideres militares, docentes universitários, professores do ensino básico, secretárias, vendedores, crianças americanas e africanas de meios rurais. Porém, quando a maioria das pessoas pensa em inteligência prática, não pensa nem em conhecimento tácito em especial, nem na inteligência prática no seu todo.

A inteligência prática tem, pelo menos, um valor preditivo tão bom do sucesso futuro do sujeito, como a forma mais académica da inteligência, habitualmente avaliadas pelos testes de inteligência geral. Os autores defendem mesmo que a inteligência prática é um melhor preditor do sucesso do que a forma académica da inteligência.

Sternberg (1998) afirmou que a inteligência prática – aquilo a que a maioria das pessoas chama senso comum - podia ser perspectivada como uma aptidão que se desenvolve no tempo à medida que os indivíduos constróem os seus “depósitos” de conhecimentos e capacidades exigidas para dominar áreas específicas. Esta posição é contrária às noções tradicionais que vêem a inteligência como um traço relativamente estável. A inteligência prática pode ser concebida como uma forma de senso comum ou de “esperteza” para a resolução de determinadas tarefas e representa a aptidão para resolver problemas práticos utilizando o conhecimento obtido através da experiência e aplicando esse conhecimento à adaptação ambiental. Este conhecimento é suportado tacitamente, é um tipo de conhecimento implícito, difícil de articular, mas facilmente elicitado quando aplicado a problemas práticos. É a este elemento da inteligência prática que Sternberg designa de conhecimento tácito.



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