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O silêncio à luz
(David Calderoni)

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O silêncio à luz - ensaios para uma ciência do singular. A obra do psicólogo e psicanalista David Calderoni, composta por seis ensaios escritos a partir de obras de Caetano Veloso, Chico Buarque, Eugêne Minkowski, Guilherme Messas, Jean Bergeret, Oliver Sacks, Roberto Benigni e Sigmund Freud, joga luzes sobre o silêncio necessário quando as palavras já não dão conta do muito singular em cada um. São os silêncios de quem escreve, fala, escuta e analisa. Tamanha lucidez, que dá voz ao singular de cada um, no entanto, respeita os silêncios do mais que singular (íntimo e intransferível), que transcende a necessidade de dar voz e letras ao que é pensado, sentido, intuído, percebido. Como em uma sessão psicanalítica, David joga um olhar (luz) muito próximo sobre (o que se faz silêncio em meio às palavras de) Caetano Veloso e, nem por isso chega a ser invasivo. Segue o pressuposto de que o discurso, seja poético ou em prosa cotidiana, às vezes dispensa explicações. Sabe que o fundo (fenomenologia), a origem do discurso, não se revela completamente. "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é", acrescento.
O autor inventaria brevemente o singular a partir de uma vasta literatura de obras poéticas, filosóficas, bibliográficas, psicanalíticas, psiquiátricas, psicológicas, psicopatológicas e estéticas, mantendo-se no lugar de psicanalista - e poeta, compositor, ensaísta, professor e argumentista. Joga luzes sobre os "analisandos" em questão, a partir de letras e roteiro: "Você, você", de Chico Buarque; fragmentos de composições de Caetano Veloso; e especificidades reveladoras de um sentimento generalizado em "A vida é bela".
Por todo o conhecimento contido, O silêncio à luz – ensaios para uma ciência do singular, talvez merecesse mais do que as 120 páginas do livro. E, certamente, requer mais do que apenas a primeira leitura. Afinal, são muitas luzes sobre silêncios que, além de singulares, são plenos de subjetividade, assim como cada leitor e suas experiências, conhecimentos, capacidades mais ou menos ricas do que as do autor. (Via Lettera, São Paulo, SP, 1ª edição - novembro de 2006).



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