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Memórias de Adriano
(Marguerite Yourcenar)

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No fim do Império Romano , quando o Paganismo já estava decadente mas o Cristianismo ainda não havia triunfado , por um breve período os homens defrontavam-se com si mesmos sem o véu das crenças. É um período de religiões e filosofias , de buscas e angústias. Para dar voz ao homem desta época , tão próximo espiritualmente da nossa, Marguerite Yourcenar escolhe o imperador Adriano que governa vendo o início da queda do Império , com os bárbaros se movimentando nas fronteiras.No fim da vida , sentindo seus dias terminando , Adriano escreve uma carta , narrada na primeira pessoa, para seu sucessor na qual faz um balanço de sua vida e de suas opções. O nascimento em uma família romana na região onde hoje é a Espanha , sua formação de jovem nobre , as intrigas políticas do Império e da escolha dos imperadores , os casamento de conveniência com uma patrícia , o amor pelo jovem Antínoo e a dor pela sua morte , o desejo de conhecer e as obrigações para com a sociedade , as razões humamas e as razões de Estado... Tudo está presente na voz de Adriano : acompanhamos seu crescimento , seu aprendizado , compartilhamos suas decisões e suas dúvidas , estamos juntos em sua solidão. Com uma clara influência do Existencialismo , então no auge na França , o livro de Yourcenar nos leva a uma reflexão sobre as escolhas e sobre as motivações das ações humanas , um relato sem moralismos e sem lições sobre o fazer humano no mundo. Usando uma era de transição como base ( assim como fará em outro livro , A Obra em Negro ) a autora nos apresenta questões essenciais para o mundo após a Segunda Guerra Mundial: a responsabilidade humana , o vazio dos discursos ideológicos , a busca pela verdade e as limitações da época e da sociedade. Embora dois mil anos nos separem , o Imperador Adriano recriado por Yourcenar é nosso contemporâneo , podemos entendê-lo e com ele dialogar como a um irmão , podemos com ele olhar o futuro com dúvida e o passado com melancolia.



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