CARREGANDO PEDRAS
(Alberto Robson da C.Castro)
SE VOCÊ É DO TIPO QUE VIVE CARREGANDO SACOLAS DE PEDRAS DE UM LADO PARA O OUTRO, MESMO SEM SABER QUE O FAZ, PARE E LEIA. TALVEZ SE SINTA UM POUCO MAIS LEVE DEPOIS. A DECISÃO É SUA.“Carregando pedras” Os salmistas são clássicos no que diz respeito à palavra : “Senhor protegei a minha boca”. Todos dias nós começamos, digamos assim, de um modo “zero”. Acordamos prontos para novos desafios. Uma prática que vem ocorrendo e que pode ajudar o amigo leitor é começar o dia abrindo uma grande tela imaginária à nossa frente tentando visualizar cenas “dos próximos capítulos”. Está cada vez claro que muito do que nós pensamos acaba virando verdade no decorrer da vida, portanto faça uma pergunta pra você mesmo : o que eu estou atraindo para a minha vida? Será que os meus desejos e pensamentos são de elevação ou estão cheios de negativismo, ódios, recalques etc. Faça comigo agora uma retrospectiva dos últimos anos de sua vida em relação aos seus pensamentos, procure identificar diálogos, frases soltas, pensamentos, continue voltando no tempo, em algum momento você vai descobrir que a realidade atual tem muito a ver com o que você pensou, com o que você atraiu, mesmo sem saber que o fazia. Fixemos o nosso pensamento na realidade de agora: Você consegue identificar momentos em que se sentiu agredido, machucado, quase morto, por causa de uma palavra ou um gesto infeliz? Quantas vezes já sentiu vontade de revidar uma frase grosseira? Como o seu organismo reage diante de uma palavra estúpida? Enquanto o amigo volta o filme da sua história recente, lembremos das evidências já comprovadas pela ciência sobre as emoções absorvidas pelo feto desde os primeiros meses de formação; emoções positivas ou negativas da mãe, músicas ou barulhos, sentimentos de rejeição etc. Ora, se o futuro indivíduo com um psiquismo ainda por se desenvolver, já pode guardar “sentimentos” daqueles dias, imagina um ser humano “completo”. Você já pensou no imensurável peso de um turbilhão de emoções mal resolvidas, ao longo de um dia, semanas, meses, anos, a vida toda ?. Sem querer aprofundar muito na questão, quem de nós ainda não sentiu um “fogo” no estômago depois de uma briga com amigo, parente, pai, esposo, irmão enfim. O amigo leitor talvez esteja lendo estas palavras enquanto toma comprimidos para uma braba dor de cabeça. A dor passa, mas o problema, a causa que gerou permanece escondida em num canto do cérebro escolhendo algum órgão para comprometer. Haverá alguma saída ?. Seria leviano da minha parte receitar algum tipo de tratamento para tal, mas a experiência da vida e algumas novas terapias, talvez coloquem um pouco de luz nesta escuridão. Alguns terapeutas sugerem que ao final de mais um dia de trabalho, você escolha um canto da casa onde não seja perturbado, de preferência de porta fechada, livre-se das roupas do dia a dia, vista alguma coisa mais suave ou nada, sente-se o mais confortável possível e volte o “filme” daquele dia, desde o momento em que você despertou, até agora. Enquanto volta esta “fita” você vai identificando momentos em que vivenciou alguma dificuldade nas relações interpessoais, pode ter sido em casa na família, no trabalho, escola, rua, não esqueça nada etc. Anote as situações e identifique as pessoas. Considere que cada dificuldade foi um nó caprichosamente feito e as vezes difícil de desatar. No dia seguinte a primeira tarefa será desfazer os nós. A experiência das pessoas tem sido fantástica e passa necessariamente pelo perdão, você pode até pensar que é uma bobagem ou pregação religiosa, mas não tem nada a ver com isso. Os depoimentos de quem já viveu a experiência comprovam que elas se sentem mais leves, é como se antes carregassem quilos e mais quilos de pedras, levando-as de um lado para o outro e depois simplesmente as abandonassem, quem já carregou ou carrega “sacolas de pedras’, sabe do que falo. Eu não sei a hora em que o amigo leitor parou para ler este livro, se for bem cedo, ótimo, prepare-se para prevenir a formação de nós, não deixe que eles aconteçam, se é metade do dia, perfeito, se já existem nós, comece o segundo turno do dia desfazendo-os, se for final do dia volte ao início e comece sua caminhada pelas experiências vividas o dia inteiro. Se você não conseguir à princípio, não se preocupe, perdoar é um exercício difícil, mas necessário. Muitas de nossas dores físicas são moldadas a partir da nossa incapacidade de perdoar. Você é quem decide, se quer continuar a carregar pedras. Muitas vezes, algumas pessoas têm tanta afinidade com elas a ponto delas se alojarem dentro do próprio corpo, nos rins, vesícula, bexiga etc. Se pudesse arrancaria a sacola de suas mão, mas esta é uma decisão sua, só sua.
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