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Cem dias entre o céu e o mar
(Amyr Klink)

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Cem dias entre o céu e o mar Autor :- Amyr Klink Editora José Olímpio 17.ª edição Aventura. Eis o que se tem do começo ao fim do livro. Muita aventura na imensidão do oceano que, como disse Fernando Pessoa, tem perigo e abismo " mas nelle é que se espelhou o céu." A narrativa é realista e retrata fielmente o que o autor passou: seus medos, seus sentimentos, o prazer de estar realizando seu sonho, sua não solidão, apesar de estar só, a superação de obstáculos, a certeza de ter feito o melhor projeto possível , de tê-lo operacionalizado detalhadamente, de nunca ter se deixado vencer pelas dificuldades que surgiram ao longo da programação de seu objetivo. O livro é rico em fatos históricos, detalhes náuticos, biologia marinha, geografia náutica, etc. Enfim, lê-lo não é apenas prazeroso como elucidativo, informativo. Você aprende sobre o mar e seus loucos conquistadores. No capítulo III - Estranhos caminhos até Luderitz - Amyr fala sobre a força que lhe deu certeza sobre a conquista de seu sonho. Ao longo do livro, dá aulas de sua filosofia pessoal. Aprendamos com ele. " Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E, para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer." " Era preciso vencer o medo; e o grande medo, meu maior medo ...........era o de nunca partir. Sem dúvida esse foi o maior risco que corri: não partir." "Como puderam alcançar terras tão distantes, unir continentes e depois regressar, se os ventos que sopravam a favor na ida eram contrários na volta? Simplesmente nunca retornando pelo mesmo caminho. " "Não havia por que insistir com a violência do mar. ......de nada adiantaria medir braços com algo maior que as minhas forças......ao invés de teimar com o tempo... deveria ser paciente e saber aguardar o momento certo de continuar em frente." " No lugar em que me encontrava, onde se sente a vida suspensa por laços tão frágeis, onde a luta pela sobrevivência é contínua e não admite falhas, o respeito à vida atinge uma forma superior." " A imensidão do mar tornava minúsculos os meus maiores problemas e gigantes as menores alegrias. Ensinou-me a dar valor à vida que eu levava e a pequenas coisas que às vezes passavam despercebidas." " Na quietude daquela noite , a última, ................descobri que a maior felicidade que existe é a silenciosa certeza de que vale a pena viver." É um livro enriquecedor. A curiosidade está na página 113. Amyr Klink levou a metade do tempo em que navegou pelo Atlântico , para resolver um problema que o atormentou durante 50 dias de duro trabalho nos remos : os calos em suas mãos que sangravam e resistiam a qualquer tratamento. Ao invés de cuidar dos calos, cuidou dos remos, isto é, cobriu com esparadrapo os ásperos punhos de borracha que o atormentaram tanto. Simples, não ?



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