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Os corpos
(Tom Farias)

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Os corpos loucos, alguns mal formados, como vida, mas loucos, e incompletos, como as viagens espaciais. Os olhos são dos corpos, que se chocam um nos outros, nas esquinas da vida. Corpos que não sabem o que querem, mas vão ao encontro do desconhecido. Alguns corpos têm os bons olhos, tampados por lentes que não aliviam nada, são óculos, óculos leigos, firmes, mas não protegem o corpo, os olhos do pecado. Ainda tem quem se ache um super corpo, mas morre como tudo morre. Lábios, mãos, pés, carne, que contaminam o espírito, não deixam de ser corpos, frios, corpos mortos, sozinhos, que embarcam para o desconhecido, dentro de um caixão que fede madeira podre. E agora corpo perfeito? Você não tem mais o seu oxigênio, e também perdeu o seu valor. Lambe agora corpo, o barro, e beba o outro lado da vida, ou será da morte? Há corpo que divide a saúde com os vícios, e sonha com o sucesso, e abandona o espírito. Estamos todos mortos, corpo, como a planta que não germinou como o sol que foi pego pelo o eclipse. Não corpo, chega. Estou farto de ser a tua fonte de alimentação, você não merece, corpo bandido e vil, e mais corpo, sabe aquele prometido? Acabou você morrerá sozinho, viverá dentro do domínio da terra que lhe criou corpo rebelde. Não ficará em vão a tua moradia aqui corpo. Quem te fez, vai querer o resultado do seu sucesso ou da sua derrota corpo. Os seus passos corpo estão fracos, é a velhice que veio se estalar dentro do seu rebelde ser, corpo malcriado. As rugas, os seus movimentos, tudo será cobrado corpo, até o que você não plantou. A tua boca não falará mais que o necessário, pois, o teu medo romperá as correntes que prende o calor do medo. As cores da tua beleza corpo iram ficar neutras, quando a velhice chegar, mesmo com tudo que você conquistou corpo, não será o bastante para lhe salvar da morte que vai lhe devorar, como as lavas que devoram a colheita. Não há coração neste momento corpo, pois ele não baterá mais que o suficiente na hora do pânico. Os seus nervos lhe acoitaram a pele por baixo, como a fera arrasta a presa para comê-la. Estarei vendo tudo isso corpo, o lugar onde eu vou estar você vai me ver, pois sou o espírito que abita em teu corpo.



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