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Depois daquela viagem
(Valéria Piassa Polizzi)

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Livro autobiográfico de uma adolescente que se descobre contaminada pelo vírus HIV. Inicia com as reminiscências da infância e a adolescência na classe média alta, o encontro com o primeiro namorado sério, bem como, as minúcias desta relação, permeada de mentiras, violências e a contaminação, devido principalmente ao preconceito de “camisinha é para se usar com as putas e não com as namoradas” e outras máximas que o namorado acreditava (grupo de risco, relação com homossexualismo), refletindo o cenário da década de 80. Um tempo depois, a vida prosseguia com as situações, sonhos e questões comuns da adolescência e juventude, Valéria se prepara para viajar para os Estados Unidos. Em um check-up de rotina, depara-se com uma situação estranha: candidíase no esôfago. O médico desconfia e pede alguns exames e confirma ao resultado de AIDS. Vinda de uma família bem estruturada e esclarecida, a transição não foi fácil, mas pelo menos foi amenizada. Apoiada pela família, Valéria perambulou por médicos e hospitais no Brasil e nos Estados Unidos em busca de tratamento e esclarecimentos, talvez buscando um caminho. Nega-se a usar o AZT. Faz terapia, universidade, tratamento macrobiótico, trabalha, larga tudo e vai estudar inglês nos Estados Unidos, conhece pessoas, faz amigos, mas teme a reação deles ao saber de sua doença. Depois de algum tempo, a sua saúde começa a deteriorar-se: a contagem de células CD4 só baixa e ela tem que optar por voltar para casa ou buscar ajuda nos Estados Unidos mesmo. Um dia resolve confiar em um amigo e em uma professora que a abriga em casa e começa a perceber que apesar do choque nem todo mundo vai estigmatizá-la. Pelo contrário, juntas procuraram informação com outras pessoas que estavam contaminadas ou que tiveram contato com outros soropositivos. Começa a mudar suas perspectivas, alimentação, freqüenta grupos de apoio de soropositivos e mulheres. Volta para o Brasil, em busca de restabelecer-se, mas depara-se com o pior quadro de saúde já enfrentado em toda sua vida, uma tuberculose ectópica. A rotina virou de internação e exames, melhoras e outros problemas aparecendo e chegou o momento de ter que contar para toda a família (que até ali só poucos escolhidos sabiam) e alguns amigos sobre a realidade da situação. Lágrimas, apoio, fé, tristeza, estas foram as reações. Porém tratava-se de uma família e juntos por mais que doessem apoiaram Valéria. Depois de uma luta, contra o próprio organismo, Valéria vai para casa, mas vive num mundo alheio. Convive com pequenas depressões, recaídas, novos problemas, melhoras fortuitas e breves e a própria consciência da solidão. Depois de um tempo fora do hospital, acaba chegando o momento crucial da aceitação da AIDS: contar para todos os amigos, aqueles amigos da infância e adolescência que ela sempre mantivera afastada desta parte da vida dela. E o mais estranho, para ela claro!, foi o apoio para a vida que ela recebeu e o incentivo a escrever toda a história. Quando Valéria finalmente escreve este livro, sua vida tinha mudado terrivelmente, ela já tinha se engajado em uma ONG de apoio para soropositivos, ganhou a ação na justiça contra o plano de saúde, viajou para a Austrália para estudar e passear, novos remédios surgiram, novas esperanças, continuou encontrando os amigos, a família, a si própria. Ah! E as CD4 aumentaram e carga viral, indetectável.



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