Diversos
(Tatiana Lopes)
De que adianta ser jovem
Se, se tem que lutar?
De que adianta ter dezoito anos,
Se não? nos soubermos governar?
Para que? nos iludirmos,
Para mais tarde sofrer?
Porque n?o nos sacudirmos
Para nesta vida viver?
De que vale ser poeta
Se textos ningu?m os compreende?
De que vale alcan?armos a meta,
Se o final ningu?m entende?
Para qu? nos modificarmos
Quando estamos apaixonados?
Para mais tarde nos lembrarmos,
Que um dia… fomos AMADOS?
Tatiana, 08 Novembro 2001
Ser poeta ?…
Ser o alto dos altos,
?
correr em forma de estrela,
Atingir todos os planaltos,
Sem nunca, a”forma” perd?-la…
Ser poeta ?…
Amar quem n?o nos ama,
Contra os inimigos lutar,
Nunca apagar a nossa chama
Sem antes do “poema” desfrutar…
Ser poeta ?…
O fict?cio na realidade se transformar,
Sem que isso fira algu?m,
?
com a lua se encontrar
E n?o atingir ningu?m…
Ser poeta ?…
Ser sempre um sonhador,
?
na vida os obst?culos vencer,
Ser sempre um devastador
E por fim escrever…
Ser poeta ?…
Escrever a pura realidade,
Nunca a cabe?a baixar,
Ver simplesmente a verdade
A que temos que nos habituar…
Para ser poeta…
N?o basta escrever,
Mas tem que se sentir,
E com isso fazer os outros ver
De que n?o h? maneira de fugir…
Para ser poeta… ?…ser poeta ?…
Nas linhas desabafar
E com a escrita os deuses alcan?ar…
II
Se paro um pouco para pensar
S?o palavras tantas que me sufocam,
? triste “querer” e apenas desejar,
Nem os olhares me confortam.
?
triste querer viver
E bons frutos dar,
Na realidade compreender
Porque ? dif?cil amar…
? ir?nico querer mais
Do que na verdade,
Se obt?m…
? uma crueldade
Que se encontra fora-da-lei.
O mundo ? assim revoltante
E tudo e todos s?o inconscientes,
Tudo nos ? viajante
Todos nos s?o indiferentes…
Sinto-me num deserto,
uma l?grima
Com medo de no solo me perder,
Receber com isto uma d?diva,
Que talvez DEUS me queira oferecer…
Tatiana, 08 Novembro 2001
Sentada a olhar o mar
Onde no c?u n?o h? estrelas,
V?-se barcos a andar,
Vejo rochas sem conhec?-las…
Ao fundo vejo o horizonte
Na qual existe uma margem,
O oceano ? uma fonte
E tudo o resto ? miragem…
O meu sonho ? ser poeta,
Ou quem sabe escritora,
Tenho o dom de um profeta
Que teve uma morte destruidora
No fim de tantas caminhadas
Perdeu o seu pr?prio cora??o,
Caiu nas suas pr?prias pisadas,
E levou muitos ? solid?o…
Por?m, era sincero no que escrevia
Imensos livros deu a publicar,
Em cada frase havia um toque de magia
Que nem todos conseguiam decifrar
Escreveu a sua pr?pria morte,
Onde mais tarde foi concretizado,
Pobre profeta! Teve pouca sorte,
Pois amou o inesperado…
Quando eu morrer…
N?o quero uma sepultura,
N?o quero ningu?m de preto,
Quero ser cremada, pois assim perdura
A minha pessoa no ar, e nos livros o talento…
Tatiana, 31 Janeiro 2003
No infinito do prazer,
Na mais plena vontade da natureza,
Existe o desentender
Que n?o ? pura, n?o tem beleza;
Sinto-me triste e deprimida,
E n?o sei qual a raz?o,
Minha alma est? ferida
Por mera decep??o…
L? ao fundo ou?o um choro
Que parece ser de uma crian?a
Ou?o mais um desaforo
Que me ficar? na lembran?a,
Pobre menina, foi posta ao luar,
Por todos foi abandonada
N?o a quiseram amparar,
E mais tarde ela ser? complexada…
Se n?o os querem, porque os fazem?
Para depois os fazer sofrer?
J? n?o basta a aprendizagem
Que a crian?a ter? que receber?. ..
S?o seres t?o inconstantes,
Que por vezes chegam a matar,
S?o criaturas irrelevantes
Que n?o sabem amar…
Alguns s?o in?teis e desprez?veis
Entre eles at? andam ? luta…
Deixamnas crian?as marcas inesquec?veis,
E s?o chamados os:”filhos-da-Puta”
Tatiana, 31 Janeiro 2003
Voltou a mim a tristeza
Que tinha lan?ado fora,
Hoje ? tudo incerteza
Que ser? de mim agora?
Somos almas separadas
Ocasionalmente encontradas
Almas s?s, abandonadas…
Que merecem ser amadas
Recuando no espa?o eu diviso
O amor que em teu colo recolhi,
Sofro amargurada, pois preciso
Amar-te novamente.
Preciso de ti…
A morte que h? meses eu desejo
Deve ter descoberto o meu segredo,
Pois ela veio e deu-me um beijo,
Soube quem eu era…e fugiu…
Pois teve medo…
Ideais, sonhos, choros e paix?es
Loucuras de amor, flor espinhosa
Vaidade cega da feira das ilus?es…
Agora j? n?o sou nada, …
Tatiana Lopes, 14 Mar?o 2000
Triste e sozinha…
Vou andando nas estradas,
Vou parando na vizinha,
Vou vendo ruas marcadas…
Sinto o aroma no ar…
N?o de arrependimento,
N?o de esquecimento,
Mas sim de saudade…
Do teu olhar, da tua presen?a,
Do teu sorriso abrasador,
Da tua ess?ncia…
Do teu jeito de ser…
Recordo com saudade as tuas palavras,
Que n?o foram em v?o…
Recordo as horas passadas que para sempre ficar?o…
N?o ser?o nunca ultrapassadas,
Nem lament?veis,
Por isso com todas as letras te digo:
?s ?nico, um verdadeiro amigo
Tatiana Lopes, 07 Julho 2005
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