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CÂNCER DE OVÁRIO
(Cristina Nabuco)

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O tumor mais letal a atingir as mulheres já pode ser diagnosticado mais cedo. Um documento assinado por 40 organizações americanas reconhece que esse câncer tem, sim, alguns sintomas, muitas vezes ignorados por médicos e pacientes. Manter-se atenta aos sinais emitidos pelo corpo pode fazer a diferençaCristina Nabuco Ele tem fama de matador silencioso. Embora corresponda a no máximo 4% dos tumores malignos que afetam as mulheres - incidência bem inferior à do câncer de mama -, o câncer de ovário provoca mais estragos. É uma das principais causas de morte feminina nos países industrializados (a quarta na Grã-Bretanha, a quinta no Canadá) porque, em 80% dos casos, o diagnóstico da doença é feito em estágio muito avançado, quando as células malignas já se espalharam pela cavidade abdominal e as chances de cura são menores. Os índices de sobrevivência poderiam pular de 30 para 90% com a descoberta precoce desse mal. Por isso, os cientistas estão em busca de um teste de rastreamento equivalente à mamografia, que identifica o tumor de mama em estágios iniciais. A boa notícia é que os pesquisadores enxergam uma luz no fim do túnel: os sintomas do câncer de ovário podem ser percebidos mais cedo do que se supunha. Os trabalhos de Barbara Goff, diretora de oncologia ginecológica da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, contestam a tese de que os sinais só aparecem tardiamente. Em janeiro, ela publicou um artigo sobre o tema na revista científica CANCER, o que conduziu a uma nova conduta na área médica. No dia 25 de junho, organizações lideradas pela Fundação do Câncer Ginecológico, pela Sociedade dos Oncologistas Ginecológicos e pela Sociedade Americana do Cân cer formalizaram um consenso atualizado sobre a doença.O documento destaca que quatro sintomas podem levar a mulher a pesquisar a presença do câncer de ovário: inchaço ou aumento do volume abdominal, dor pélvica ou abdominal, dificuldade para comer ou sensação rápida de saciedade e alterações urinárias, como a necessidade urgente ou freqüente de ir ao banheiro. Apresentá-los quase diariamente por mais de três semanas justifica uma ida ao médico, sobretudo quando sinalizarem mudança no estado habitual de saúde. "Não queremos assustar as pessoas", disse Barbara Goff em entrevista ao jornal THE NEW YORK TIMES. Esses sintomas podem ter outras causas, inclusive benignas, mas ela adverte: O câncer de ovário é uma hipótese a ser considerada". É justamente aí que está o problema. "Os médicos nem sempre valorizam as queixas e perdem oportunidades de antecipar a descoberta do tumor", afirma ela. Ao estudar 1,7 mil pacientes com câncer de ovário, Barbara verificou que 36% tiveram um diagnóstico inicial equivocado, atribuído a depressão ou stress, entre outros problemas. Pior: 12% ouviram que não tinham nada de errado e que a origem de seu mal-estar era de ordem psicológica. "A expectativa é que o consenso firmado em junho levante a suspeita de câncer mediante essas queixas, em geral colocadas em segundo plano", informa Agliberto Barbosa de Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Ginecologia Oncológica (Sobragon). "Isso deve estimular o encaminhamento para o ginecologista oncológico, especialista mais habilitado para reconhecer e tratar o tumor, e possibilita maior número de diagnósticos precoces."



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- Http://www.brasilescola.com/doencas/cancer-ovario.htm

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