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CÂNCER DE OVÁRIO - PARTE III
(Cristina Nabuco)

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Pílula anticoncepcional previne o tumor?Considera- se que ela tem efeito protetor porque suprime a ovulação. O emprego de pílula por mais de cinco anos faz a incidência de câncer de ovário cair 60%. A terapia de reposição hormonal tem o mesmo efeito protetor? Não, porque nessa fase os ovários já encerraram a atividade. O que dá resultado é inibir a ovulação. Existe a suspeita de que a reposição hormonal cause alguns tipos de tumores mais raros. Drogas para induzir a ovulação podem provocar o câncer? O citrato de clomifeno, empregado em tratamentos de fertilização assistida, foi colocado no banco de réus por hiperestimular os ovários e também porque se observaram vários casos entre as usuárias. Porém, trabalhos recentes sugerem que o ovário dessas mulheres já era mais propenso ao câncer antes mesmo de travar contato com a droga. O que fazer quando a mulher sabe que corre risco por ser portadora de mutações genéticas? A probabilidade de ter um câncer de ovário chega a 60% para quem possui mutações nos genes BRCA 1 e BRCA 2. Pode-se cogitar um acompanhamento rigoroso, uso de contraceptivos orais ou uma medida mais drástica: a retirada preventiva dos ovários. Estudos detectaram o câncer em 2,5% dos ovários aparentemente saudáveis e assintomáticos removidos por precaução, informa Jesus Carvalho. O cuidado se justifica, já que o câncer de ovário é um dos mais devastadores. Daí se entende porque o aparecimento de uma pequena luz no fim do túnel foi suficiente para mobilizar tantas organizações.Quase pirei pensando que entraria na menopausa e nunca teria um filho"Aos 23 anos, tive um atraso menstrual. Culpei o stress e não dei bola. Mas, quando percebi que o atraso já durava dois meses e vi minha barriga inchada, entrei em pânico. Achei que estava grávida. O ginecologista pediu exames que encontraram um tumor do tamanho de uma laranja no meu ovário direito. Teria que ser operada, fazer biópsia e, conforme o resultado, talvez até tirar o útero. Tumor? Cirurgia? Biópsia? Assim de repente? Eu não podia acreditar... Afinal, eu me considerava tão saudável que nem fazia exames ginecológicos de rotina. Passei por cinco médicos e não havia escolha. Marquei a cirurgia. Extraíram o ovário e a trompa direita. Levei 40 pontos internos e fiquei com uma cicatriz horrível, vertical, de 18 centímetros na barriga - a médica explicou que não dava para fazer um corte pequeno e horizontal como o da cesariana porque tinha de pegar o tumor com as mãos, tomando cuidado para não estourar e vazar o conteúdo. Se eu tivesse descoberto mais cedo, talvez não fosse necessário um corte tão grande. A biópsia mostrou que não era dos mais agressivos, mas do tipo borderline. Não precisei de quimioterapia. A orientação foi tomar pílula para dar descanso ao ovário remanescente e a cada três meses fazer exames de acompanhamento. Nunca mais apareceu qualquer sinal da doença. Casei, trabalhei, viajei. Agora quero ter um filho. PAOLA DEL MÔNACO, 32 ANOS, ASSESSORA DE IMPRENSA, DE SÃO PAULOMateria publicada em http://claudia.abril.uol.com.br/materias/2555/?sh=33&cnl=43



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