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Pequenos Poderosos As crianças já influenciam nas compras. Por isso, uma boa desenvoltura comercial com o universo infantil é o caminho para se chegar ao bolso dos pais. Hoje em dia são muitas as datas comemorativas cujo foco é o público infantil: Natal, Páscoa, Dia das Crianças. O jogo de última geração; a boneca que fala, anda, come e dorme; o celular personalizado que tira foto e baixa músicas em MP3; o carrinho de controle remoto. Esses são apenas alguns dos produtos que eles escolhem. Mesmo com pouca idade, o consumidor infantil tem influenciado significativamente no momento da compra de um produto. Para ter uma idéia da crescente influência infantil, a TNS, empresa de consultoria britânica, realizou um estudo entre as crianças latino-americanas e constatou que, em 2005 e 2006, o percentual de decisão dos pequeninos na compra de artigos saltou de 42% para 52%. E isso acabou influenciando a decisão dos pais na boca do caixa. A empresa passou quatro anos analisando países como Brasil, Chile, México e Guatemala. Os entrevistados eram crianças de até 9 anos de idade e suas mães. Para entender como as crianças se relacionam com o mundo do consumo, é preciso compreender algumas etapas-chave do desenvolvimento infantil. De 0 a 2 anos, elas estão no chamado “universo das observações”. Acompanhadas pelos pais, elas caminham pelas lojas, mas ainda não conseguem distinguir marcas ou produtos. Entre os 3 e 5 anos, período mais conhecido como fase das “Indagações” (famosa pelos porquês e pelo “eu quero”), elas começam a manifestar os seus desejos. Já dos 6 aos 12 anos, elas atingem a fase “racional”, quando começam a assumir uma postura mais ativa e seletiva em relação às escolhas de marcas e produtos. O mercado ainda caminha a passos lentos na percepção do potencial desses clientes. Adriana da Cunha Leocádio, consultora de marketing e especialista no mercado infantil, afirma que a tendência atual está centralizada apenas em vender, deixando o atendimento em segundo plano. “São raras as lojas que sabem dialogar com esse tipo de cliente”, diz. E isso inclui as especializadas. A questão é que conhecer as necessidades desses pequenos é uma tarefa árdua. Adriana esclarece que a melhor aproximação com essa clientela está no diálogo. “A conversa com uma criança de 4 anos de hoje não é a mesma de dez anos atrás. Elas não acreditam mais em qualquer história e, por influência da TV e da internet, estão com opiniões cada vez mais formadas”, analisa.Mas não se choque com o que leu até aqui, achando que o pai ou o responsável agora serve apenas para financiar os desejos. “Claro que não se deve abandonar a importância dos adultos, afinal, são eles que compram”, finaliza Adriana.



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