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Quando Nietzsche chorou
(Irvin D. Yalom)

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O livro discorre sobre um período da vida de Friedrich Nietzsche, nos idos de 1882, no qual a sua saúde encontrava-se debilitada agravando-se no decorrer da narrativa. A manifestação de múltiplos e cada vez mais freqüentes sintomas preocupou Lou Salomé, sua amiga e recôndita paixão, levando-a, na tentativa de obter auxílio médico para o seu amigo e à sua revelia, a encontrar o então renomado Dr. Breuer que, por mera licença literária, foi contemporâneo de Sigmund Freud. Até que aconteça o primeiro de uma série de encontros entre Nietzsche e Breuer, o romance relata o cotidiano da vida de alguns de seus personagens, e o nascimento da Psicologia ainda insipientemente sendo construída por conjecturas filosóficas arroladas num Café de Veneza e pelas experiências do método de tratamento, a “terapia através da conversa”, desenvolvida pelo Dr. Breuer na tentativa de curar Bertha, paciente que figurava em seus devaneios libidinosos e com quem teve um envolvimento descoberto por sua esposa, a bela e atenciosa Mathilde. Nietzsche, um filósofo incompreendido, recatado e sombrio professor, vivia sob as rédeas de sua irmã, Elisabeth, que recriminou o seu relacionamento mantido com Lou Salomé e compartilhado com o seu amigo Paul Ree, por quem, mais tarde, se sentiria traído, carregando a partir daí uma desilusão amorosa expressa em sua reflexão: “Jamais alguém fez algo totalmente para os outros. Todas as ações são autodirigidas, todo serviço é auto-serviço, todo amor é amor-próprio. Não se ama o outro: ama, isso sim, as sensações agradáveis que tal amor produz em si mesmo.” A partir do início da tentativa de tratamento da depressão suicida de Nietzsche pelo Dr. Breuer, ocorrem uma sucessão de diálogos construtivos e enriquecedores que sintetizam muito do conteúdo das obras do influente filósofo alemão do século XIX, condensadas nessa Obra. A hipótese do “eterno retorno”, segundo a qual “... o estado presente deve ser uma repetição. ... cada vez que se escolhe uma ação, deve-se estar disposto a escolhê-la por toda eternidade. O mesmo se dá com cada ação não realizada, cada pensamento natimorto, cada escolha evitada.”, é uma, dentre tantas, das suas reflexões contidas no livro. Irvin D. Yalon, Psicoterapeuta, reportando-se ao contexto social da época, relata em seu livro alguns distúrbios comportamentais como a histeria e a depressão, justificando-os e demonstrando o reflexo da saúde mental nos estado físico do indivíduo. As teorias e reflexões de Nietzsche expostas nos diálogos impressionam o Dr. Breuer que passa a refletir sobre a sua vida e tentar buscar respostas para o assédio mental de Bertha que tanto o atormenta.



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