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Escola e Democracia
(Dermeval Saviani)

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SAVIANE, Dermeval. Escola e
Democracia. 1ª Edição. São Paulo. Cortez. 1983. 96 p.

A temática
central do livro é a questão da democracia na educação brasileira, as teorias
pedagógicas e os resultados atingidos por elas ao longo da história.

O autor,
nos dois primeiros capítulos, começa dividindo as teorias pedagógicas em dois
grupos: as não-críticas e as crítico-reprodutivistas. Sem, contudo, enaltecer
nenhuma delas. Dentro das teorias não-críticas o autor coloca: a Pedagogia Tradicional,
onde a escola tem como figura central o professor, o qual transmite o acervo
cultural aos alunos e a este cabe apenas assimilar os conhecimentos que lhes
são transmitidos; Pedagogia Nova, onde



“o professor agiria como um estimulador e orientador de
aprendizagem cuja iniciativa principal caberia aos próprios alunos. Tal
aprendizagem seria uma decorrência espontânea do ambiente estimulante e da
relação viva que se estabeleceria entre os alunos e entre estes e o
professor". (pág. 13)



e a Pedagogia Tecnicista, o elemento principal
passa a ser a organização racional dos meios, ocupando professor e aluno
posição secundária.

Dentro das
teorias crítico-reprodutivista estão: a Teoria do Sistema de ensino enquanto
violência simbólica, que ele classifica como uma educação que tem função de
reproduzir as desigualdades sociais; Teoria da Escola como Aparelho ideológico
do Estado, que trata de perpetuar a exploração segundo o sistema capitalista;
Teoria da Escola Dualista, nesta teoria a escola contribui para a formação da
força de trabalho e para a inculcação da ideologia burguesa. Percebe-se dentre
todas essas teorias citadas acima, que nenhuma delas tem a preocupação de
transformação social. Pois para ele as teorias crítica-reprodutivista apenas



“se empenham tão-somente em explicar o mecanismo de
funcionamento da escola tal como está constituída. Em outros termos, pelo seu
caráter reprodutivista, estas teorias consideram que a escola não poderia ser
diferente do que é. Empenha-se, pois, em mostrar a necessidade lógica, social e
histórica da escola existente na sociedade capitalista, pondo em evidência
aquilo que ela desconhece e mascara: seus determinantes materiais”.



O autor
termina esta parte dando sugestão de como se poderia tecer uma teoria realmente
crítica para a educação. E termina o capítulo, Teorias da Educação, dizendo que
o papel de uma teoria crítica da educação é dar substância concreta a essa
bandeira de luta de modo a evitar que ela seja apropriada e articulada com os
interesses dominantes.

Nos
capítulos Escola e Democracia I e II, o autor delineia seu pensamento em três
teses fundamentais:

1ª Tese:
Filosófico-histórica- O autor vai mostrar, com esta tese, como historicamente a
burguesia defendeu a educação para todos com o interesse de transformar os
servos em cidadãos. Falava-se da pedagogia da essência que era baseado em
Rousseau, que dizia que tudo nasce bom, e que o homem modifica esta bondade. Só
que este súbito interesse da burguesia estava baseado na ideologia de que os
servos recebendo educação e estando dentro de uma política democrática
escolheriam representantes considerados, para os burgueses, os melhores. Mas que
nem sempre eram os melhores para os servos. Diante deste quadro, a burguesia
mudou de opinião e passou a defender a pedagogia da existência que vai
basicamente legitimar as desigualdades.

2ª Tese: Filosófico-metodológica- Com esta
tese, o autor vai fazer uma dura crítica à Escola Nova no que se refere à
dissolução da diferença entre o ensino e a pesquisa e desta forma empobreceu o
próprio ensino.

3ª Tese: Especificamente política- ele
inicia seus discurso falando da falta de democracia na Escola Nova, fazendo uma
relação entre a primeira tese e a segunda.

No último capítulo do livro o autor
enumera 11 teses sobre educação e política, que primeiro distingui uma e outra
e depois asrelaciona, mostrando que embora política e educação têm conceitos
distintos embora uma não existe em plenitude sem a outra.

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