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DEUS E O HOMEM
(Antonio Marchionni)

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A um certo momento a estrada bifurcou-se... ... O absurdo ou o mistério? Um dia destes você chegará à bifurcação. Acontecerá durante ou após os festejos da idade juvenil, durante ou após a ebriedade do sucesso profissional, na provação, na dúvida, numa conversa de bar , num almoço de negócios, na pescaria com amigos, na pergunta distraída de uma criança. Terá que dizer a si mesmo, diante da estrada que se bifurca, qual caminho tomará. Ou ir à procura de respostas no além, no eterno, no infinito, no absoluto, na Realidade Invisível e Viva, no Mistério. Ou renunciar às respostas e aquartelar-se dentro do próprio Homem, no aqui e agora, no momento fugidio, no finito, no relativo, na morte, no "Absurdo" como dizem os pensadores franceses. Nas páginas que escorrem sob seus olhos você lerá como os Homens se debateram, ao longo dos séculos, diante desta bifurcação. Nenhum Pensador e nenhum Saber da história deixaram de se posicionar neste enredo de aliança e competição entre Deus e o Homem. O Absurdo: situação que pede uma resposta mas não há respostas, existência humana que quer um sentido mas não há sentido. O Mistério: presença arcana de Alguém ou Algo pelo qual todas as perguntas são respondidas, excepto uma: è minha imaginação? A Ciência, por enquanto, não nos livra do dilema: o Absurdo ou o Mistério? Tanto num caso como no outro, terá que "sacrificar a Razão", não entender, entregar-se à experiência vivencial e estética, não está só a lidar com a maravilha e o terror da existência. Se a Religião sem a Razão descamba no fanatismo, como advertia Kant, a Razão sem a Religião vive ao relento, como mostra a história recente. Os agnósticos garantem que a Razão evoluída será capaz de criar uma sociedade virtuosa; mas alguém, maliciosamente, afirmou que uma sociedade de ateus criaria logo uma Religião. Os factos do século XX nos dizem que a dessacralização apressada da Religião produz religiões civis, que se transformam em ideologias políticas e económicas, estalinistas e hitleristas, revolucionárias e neoliberais, com milhões de vítimas sacrificadas. O novo milénio indaga: porque a ética laica parece cansada, enquanto a ética religiosa ainda mobiliza povos e nações? Conseguirá a Razão, sozinha, dar conta da complexidade construtiva e destrutiva do Homem? Porque os mosteiros da Europa nas férias registram lotação total de uma nova categoria de veranistas, os "turistas do sagrado? Valendo-se de tuna ampla experiência comunitária, social e académica, em ambientes menos e mais cultos, o autor consegue, com letras fáceis, envolver o leitor em temas profundos. O Dicionário Filosófico-Teológico, no final do livro, dá ordem a certos conceitos, para que as mentes possam entrar em sintonia quando quiserem discutir com elas mesmas ou entre elas. O profissional liberal, o universitário, o pai e a mãe, o operário, o intelectual, o líder de comunidade, o professor de ensino religioso, o crente e o agnóstico encontram neste livro um material decisivo no momento colectivo do debate e na hora pessoal da escolha, quando esta, fatalmente, terá que ser declarada: Deus ou o Homem? Há mil razões para crer, mil para não crer. A um certo momento a estrada bifurcou-se O Absurdo ou o Mistério? I - Histórias primordiais de aliança e disputa. II - No início (e hoje) mitos de heróis e de deuses (do início a 800 a.C.) III - Com o advento da Escrita e da Filosofia Deus é indaga do. Quem é ele? (Mesopotâmia, Egipto, Israel, Atenas, Roma. De 2000 a.C. a 500 d.C.) IV - Idade Média. Deus no topo da hierarquia dos seres. A Teologia no topo da hierarquia das ciências (de 500 a 1500) V - Renascença. Novas terras e novos céus interpelam a Razão. Religião e Razão demarcam seus campos (de 1400 a 1600) VI- 1700. O Estatuto da Razão. A verdade é possível? É subjectiva ou objectiva? VII - 1800. A Ciência, o Estado, a Sociedade. A única divindade do Homem é o próprio Homem VIII -1900. O Homem é o problema do Homem IX - 1960. O emergir soberano daPessoa X - O Terceiro Milénio e seus Mistérios. Num mundo real de Pessoas. Num mundo virtual de imagens. O Homem será Deus? • O autor refaz a história de alianças e disputas entre o céu e a terra, a fé e a ciência, a razão e a religião. Ao crente e ao agnóstico interessa de perto este enredo de paixões e argumentações. Com Deus estamos seguros contra a morte e a solidão, pois Ele quebra o dente das serpentes venenosas (Salmo 58). Mas a Religião exige o "sacrifício da Razão". Também a Razão, é verdade, deve sacrificar a si mesma e renunciar a entender os absurdos da existência; mas ela vem dominando a natureza e seus mistérios: o Homem será Deus? Mil razões a favor, mil contra. Para Marchionni, a história deve ser lida olhando o futuro, sem insistir no passado da Religião e da Razão, a primeira com suas inquisições, a segunda com seus holocaustos atómicos. Os homens, outrora belicosos e corporais, evoluem, se refinam, se espiritualizam, se entendem na Razão aquecida pela Fé, depondo o anátema e o fuzil. Razão e Religião devem escutar-se, numa reciprocidade de estima, pois o dia precisa da noite para dar à luz a aurora



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