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A MACONHA NA MESA PARA DISCUSSÃO
(CAIO; STYV)

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A Organização Mundial de Saúde em 1993 convocou os melhores especialistas do mundo e durante cinco anos incumbiu-os de examinar o resultado de centenas de pesquisas sobre os efeitos da maconha. O resultado foi o mais completo relatório produzido nos últimos quinze anos, derrubando mentiras e confirmando verdades já conhecidas sobre esta droga. Relacionarei abaixo as principais conclusões: 1- Quem usa maconha pode partir para outras drogas mais pesadas: O relatório diz que “Nota-se que a experiência com a canabis precede o interesse por outras substâncias”. Os especialistas também escrevem que, “quanto mais cedo se começa a fumar, maior é o envolvimento com a maconha”. E concluem que, entre os jovens nessa situação, é maior a possibilidade de contato com coisas mais perigosas.. Por outro lado o relatório da OMS afirma que “a imensa maioria dos usuários de maconha não usa a cocaína e a heroína”, onde concluímos que a maconha não é a única culpada por levar os usuários às drogas mais fortes, mas pode servir como porta de entrada. 2- Quem fuma muito tempo pode acabar caindo na dependência: Grande parte dos usuários pesados, desses que fumam diariamente durante meses, acaba se tornando dependente. As estatísticas indicam que até metade dos fumantes desse tipo perdem o controle sobre o hábito e precisam de tratamento para se recuperar. De acordo com dados do relatório, cerca de 10% de todos os que experimentam a droga se tornam fumantes pesados. 3- A capacidade de aprender e de raciocinar e a memória diminuem: Quem fuma regularmente por muitos anos tem dificuldade para organizar grandes quantidades de informações complicadas. Segundo o relatório, agora se tem provas de que a droga afeta as atividades cerebrais mais refinadas, as chamadas funções cognativas, ligadas ao processo de conhecimento. 4- A fumaça traz danos ao pulmão e está associada ao aparecimento da bronquite: Aparecem lesões na traquéia, nos brônquios e, em menor intensidade, em algumas células de defesa do organismo chamadas macrófagos alveolares. Os usuários, então, ficam mais vulneráveis à bronquite obstrutiva crônica. Através do relatório da OMS, chegou-se à conclusão de que o consumo constante da maconha, ao contrário do que muitos pensam e defendem, causam males sim. E não são poucos. E que o seu uso deve trazer preocupações, sim, a todos os pais. Quem usa maconha ou outro tipo de droga (inclusive a bebida alcoólica e o cigarro de tabaco), não pode ter a certeza que não se tornará um dependente. Mesmo que as estatísticas sejam pequenas (de cada 10 usuários de maconha, 1 se torna dependente), é quase impossível prever ou garantir quem fará parte desta futura parcela de doentes. Penso que a prevenção começa dentro da família.Deus não nos fez para nada disso. Nem para a maconha, nem para as demais coisas que hoje se tornaram parte degradante de nossas vidas... A pesquisa foi feita com usuários de drogas. É claro que todo aquele que deseja um alterador de consciência, procura, como noviço, o que há de mais fraco: a maconha. Quem não tem uma pulsão forte na direção da dependência, fica aí; e, em muitos casos, pára logo depois; ou usa de vez em quando...”pra tirar uma onda”.Quem prossegue no uso e parte para outras drogas, em geral o faz por não ter achado a maconha forte o suficiente. Não se verifica que há uma quantidade enorme de usuários de cocaína, por exemplo, que detestam a maconha, e gostam muito mais de associar seu vício ao álcool. À semelhança da relação com o álcool, há pessoas que carregam propensão para desenvolver dependência por quase qualquer coisa. Nesse caso, trata-se de um mal congênito, uma inclinação orgânica semelhante a muitas outras...como o diabetis, por exemplo. Há organismos que são incompatíveis com certas químicas. Daí, a melhor coisa seja ajudar a pessoa a enxerga tudo como uma questão de saúde; e nunca como uma questão de caráter ou de correção moral. De fato, ninguém precisa de nada disso,assim como também ninguém precisa de uma "boneca de plásticco" para ter prazer, nem de vibradores, nem de "gravata no pescoço". Tire a gravidade do inferno de sobre o tema. Mostre-se honesta e sinceramente aberto para ouvir, e não jogar o cara no purgatório das disciplinas. Trate a questão como se fosse sexo. Quando a questão é sexual, e os envolvidos são jovens, eu os aconselho a não saírem transando por aí—aliás, não importa a idade! Mas se sei que vão transar, e sei que não há nada a fazer, honestamente eu faço uma doação de camisinhas. Afinal, com quem é meu compromisso? Com minha “moral”, ou com o bem da pessoa? Se for com minha moral, então eu tenho que agir como o faz a igreja católica: não dar e não deixar nem mesmo que se use a camisinha. Desse modo, pela moral, se não for o ideal, que seja o pior. Mas quando o compromisso da gente está com as pessoas, então, tem-se que escolher um mal menor; afinal, essa pode não ser uma decisão moral, mas com certeza é ética. Gosto muito, muito mesmo, do trabalho do AA e do NA. São maravilhosos. Quem busca algo nas drogas, busca ou foge de algo em si mesmo. Nesse caso, ou tal pessoa é alcançada antes pela Graça, ou tem-se que ter amor, sabedoria, calma, leveza, e muita paciência para tratar da questão sem torná-la maior ou pior.



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