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BIG BROTHER E AS NOVAS DOENÇAS DA ALMA
(CAIO; Styv)

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Tanto o Big Brother quanto às novelas, de fato a maioria vê porque a vida é uma droga. E quem gosta de miséria é intelectual, como diria o Joãozinho Trinta. Prova disso é pobre só gosta de ver novelas com gente rica e muito bonita. Novela de pobre pode granjear muita audiência entre os intelectuais, mas as populações pobres têm o Reality Shows “dos vera”, rolando ao lado deles todos os dias. Assim, para as populações de baixa renda, tanto uma coisa quanto a outra são escapes, visto que o mundo deles nunca é virtual. Mas o Big Brother é muita feiúra. A realidade passa longe daquela casa de palhaços performáticos. Não consigo ver nem por segundos. Até o Bial ficou com a cara daquela enfermidade televisiva. Minha especulação negativa é a seguinte: será que um dia haverá de ser diversão ser Visto Pelo Grande Irmão? Um dia haverá um cara, à frente de um sistema, que Olhará a todos. Pode até ser que alguns se candidatem a carregar um transmissor no pulso ou na testa a fim de ficarem no ar o dia todo, 24 horas por dia. Pode ser que aquilo que a gente percebe como “controle”, na leitura do Apocalipse, comece como diversão e segurança contra violência. Uma vez que a tecnologia se popularize, os demais serviços chegam com a devida sutileza, até que todos estejam “dentro da gaiola virtual”. O que hoje já decorre desse ensaio já tem muitas variáveis, tanto sociais, como psicológicas, e espirituais. A mente está se condicionando a não mais ver o Real na vida, mas sim pela via de seu estelionato performatizado: os Reality Shows. Novas disfunções e distúrbios psicológicos nascerão daí. Assim como muitos distúrbios já nasceram do uso sexualmente obsessivo, compulsivo ou aditivo que a Internet pode propiciar. O Apocalipse, no cap. 9, nos informa acerca de uma invasão de demônios que haverá na terra, e que serão multifacetados. Carregam em si aquilo que se associa ao mais grotesco, e também ao que pode se relacionar ao mais sedutor e fascinante: os cabelos de uma mulher. Mas o resultado é que o veneno desses seres espirituais, que não estão disponíveis aos sentidos humanos, faz a alma desejar ardentemente a morte, mas sem o poder de realizá-la. As pessoas querem morrer, mas não conseguem da termo à vida. Então, a existência vira puro desespero. Aliás, o pior desespero. Sim, trata-se daquele desespero dos que conheceram algo pior do que a morte: a existência como angustia. Quando a pior coisa que se conhece na vida é a morte, quer-se viver; mas quando a pior coisa que se conhece na existência é a vida, nesse dia, quer-se muito morrer. O que está acontecendo é que o planeta está cada vez mais possesso de pulsões de morte, e elas, haverão de buscar alívio em tudo, especialmente em todas as formas de evasão da realidade. O próximo passo é que os homens desmaiarão de terror pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo. O Big Brother de hoje é o pirulito o Big Brother de amanhã. Hoje a gente ri dos palhaços. Um dia os palhaços seremos todos nós. Fico com meus bichos no Discovery e no National. Até os extintos Dinossauros são mais reais que os atores do Big Brother.



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