POLÍTICOS EVANGÉLICOS UNGIDOS PELO ESPÍRITO DE GANÂNCIA
(CAIO; STYV)
A autoridade que recebemos de Jesus foi apenas para o serviço em amor. Ou esquecemos que entre nós não é como nos “reino dos povos”? Ou esquecemos que entre nós o maior é o servo de todos? Os “evangélicos” caíram nesse conto do “vigário”. Sim, é conto de pastores que desejam ser os vigários, os mediadores entre Deus e os evangélicos. Assim, os vigários logo viram “vigaristas”, e os crentes se tornam piedosos e manipulados santos otários. Não creio em NENHUM projeto político feito em nome de Deus ou da igreja ou da fé...! Sim, não creio! E por quê? Primeiro porque não estamos inaugurando uma Era. O que corrompeu a Igreja fazendo-a “igreja”, foi exatamente esse amaziamento com as potestades da Política; o qual, de modo histórico, começou explicitamente com o Imperador Constantino cooptando a Igreja, desconstruindo-a, e desfigurando-a no que se convencionou chamar de “Cristianismo”. Assim, apenas pegue qualquer livro razoável sobre História da Igreja e você verá que quase todas as calamidades “cristãs” nasceram desse casamento entre ideologia política e igreja. Segundo porque quando a igreja entra num projeto político ela nunca o faz em seu proprio nome, pois, para todos, ela é a “representante de Deus” nas coisas da Terra. Embora a “igreja” não seja representante de Deus, porém, tendo “vendido” esse papel para o povo, não há como separar qualquer de seus atos da vinculação ideológica que eles criam em relação a “Deus”. A própria história raramente dá testemunho de gente crente que, como crente, fez qualquer diferença no processo processo político. Os grandes cristãos que influenciaram o mundo não o fizeram como “cristãos”, mas apenas como cidadãos independentes, vivendo a verdade de suas próprias consciências como indivíduos interessados no bem-comum. Quem faz política em nome de Deus faz grande mal ao povo em geral, e, mesmo que seja na ignorância, acaba por pavimentar o caminho da corrupção dos crentes. Quem influenciou politicamente mais a Terra no Século passado? Quem deu o maior e melhor testemunho político? Sim, quem foi maior do que Mahatma Gandhi? Somente bem depois dele é que aparece Martin Luther King... Sim, bem depois. E, mesmo no caso de King, pode-se dizer que a ação dele nunca foi “religiosa”, mas apenas cidadã e humana, botando ele a sua própria cara para apanhar, e sem fazer evocações de sua relação com a “igreja”. Até 1982, quando a “igreja” não tinha nenhuma representação político-institucional, por piores que fossem as coisas no nível da politicagem denominacional, ainda havia sinceridade em muitos aspectos. Porém, depois que 32 evangélicos foram eleitos para o Câmara Federal e centenas de outros para outras posições, o processo de corrupção da “igreja” cresceu de modo assustador... e sobraram apenas uns poucos homens sérios, os quais não usam a “igreja” como curral eleitoral. Hoje a “moçada” (digo: os “pastores do voto vendido”) almeja ansiosamente “fazer caixa” de dois em dois anos: nas eleições Municipais e minoritárias; para Prefeito e Vereadores; tanto quanto nas eleições majoritarias: para Presidente, Senador, Governador e Deputados Federais. Esses homens uma vez eleitos, recebem um transplante de mente e coração, e passam a ser o que não são. Sim, Jesus não teve o poder de convertê-los e humanizá-los, mas a política lhes dará esse novo coração que não apareceu até agora. Você crê em tal coisa? Ou seja: crê-se que o que Jesus não fez na consciência deles, a responsabilidade política realizará. Política é coisa para ser feita pelo homem e em nome do Homem, não em nome de Deus. E mais: se o Diabo diz “tudo isto te darei...”; eles dizem: “Deus abriu uma porta!” Só respeito crente na política quando o sujeito não tem entre os crentes a sua única base eleitoral; e, sobretudo, se tal pessoa é capaz de ser cristã sem usar a bandeira evangélica como ideologia de campanha ou como argumento de superioridade moral e ética. Afinal, me diga um homem público evangélicoque tenha passado impoluto pelo mundo da política partidária... Quem usa o nome de Deus ou a fé para fazer política-partidária acaba por se tornar um grande corruptor de almas, sem falar que a própria pessoa vai ficando cínica e macerada, a ponto de desenvolver uma total falta de temor de Deus. Então você pergunta: Mas um cristão não pode se envolver em política? Minha resposta é simples: Sim, ele pode. Todavia, que faça isto como cidadão, com boas propostas, e que sejam para todo o povo. E mais: que não use a “igreja” e muito menos a fé a fim de conquistar eleitorado! Portanto, meu amigo, escolha programas já existentes e que sejam bons; e, além disso, não vote em ninguém que use o Evangelho para se promover politicamente. E mais que Deus salve o Brasil da Republica dos Aiatolás Evangélicos! Já imaginou um Presidente dos Evangélicos?! O que seria? A verdade é que o Evangelho de Jesus não precisa de nada disso. O grande poder da verdadeira igreja está em pregar o Evangelho do Reino, com pureza, poder do Espírito e simplicidade. Nenhum desses caras é “homem de Deus”, mas, no máximo, uns garotinhos sem escrupulo e que pensam que manipulam o nome de Deus sem conseqüências. Ah, não! Deus mesmo apenas espera, e logo vindicará Sua santidade sobre esses garotinhos evangélicos que brincam com o que é santo: o nome do Eterno!
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