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Cocaína e sexo são requisitos obrigatórios em festas juvenis Na gíria dos míudos, uma festa «com muito andamento» traduz-se em três coisas: cocaína, sexo e telemóvel para fotografar cenas eróticas. E não entra qualquer um - as farras decorrem em apartamentos, moradias ou garagens da linha de Cascais, Lisboa e Costa de Caparica, no máximo de grupos de 12.
Primeiro charros, depois coca Os jovens começam a chegar ao local da festa entre as 16h e as 19h, elas com um visual irreconhecivel, tal é a produção de maquilhagem, decotes e penteados, eles um pouco mais discretos. Mas o visual é algo pouco importante depois do jantar e das bebidas energéticas de cafeína e de vodca. Primeiro fumam uns charros e depois passam para a cocaína em época de saldos a um traficante de droga de uma consola de jogos. «São festas camufladas pelos jovens, um fenómeno muito recente em Portugal, mas que acontece nos EUA e em Inglaterra», revela à SÁBADO uma doutourada em Psicologia Clínica com trabalhos nesta área.
Depois da cocaína vem o sexo Umas linhas de cocaína depois, a temperatura sobe e as raparigas tomam a iniciativa e começam a dançar de forma provocante, trocam beijos entre si e despem-se até ficarem de lingerie . Entretanto, eles juntam-se às coreografias eróticas, enquanto outros tiram fotografias com os telemóveis. Depois pegam nos preservativos de sabores a morango ou chocolate e seguem para os quartos dois a dois. É nestes encontros que adolescentes entre os 12 e os 14 anos, aparentemente bem comportados, iniciam a sua vida sexual.
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