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O ÚLTIMO RIO: A TRÁGICA BUSCA DE SHANGRI-LÁ
(TODD BALF)

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Na cordilheira do Himalaia, no coração do Tibete, corre o RIO YARLUNG TSANGPO.
A magia desse rio, além dos cenários exuberantes e selvagens residia em quatro fatos:


Possuir um trecho ainda inexplorado onde se esperava encontrar uma das maiores quedas d''água já descobertas.

Possuir a garganta MAIS PROFUNDA DO PLANETA.

Suas corredeiras nunca haviam sido navegadas.

Se a Sangri-lá descrita no livro HORIZONTE PERDIDO de James Hilton não fosse uma ficção ocidental (já que os budistas desconhecem o mito) a sua localização seria ali.
Em 1.998 muitas expedições se dirigiam para lá na tentativa de serem os primeiros a “conquistar o Tsangpo”.
A equipe Americana era composta de 8 membros: 4 pessoas dariam apoio por terra e 4 caiaquistas – Tom McEvans, Jamie McEvans, Roger Zbel e Doug Gordon.

Quando chegaram lá, tiveram uma notícia desagradável. As monções se atrasaram provocando o fenômeno IELG-inundação por explosão dos lagos glaciais, que costumam provocar verdadeiras devastações.
O rio estava totalmente diferente do ano anterior, quando eles estiveram lá fazendo o reconhecimento. O nível do rio era altíssimo o que acarretava correntezas indecifráveis.

REUNIÃO: Decidiram continuar até onde fosse possível.
A equipe de apoio por terra se dividiu em duas. Uma com os caiaquistas e outra avançada fazendo o reconhecimento.
PRIMEIRO AVISO: Os remadores entraram no rio e no primeiro minuto Doug teve problemas: seu barco capotou, e demorou para conseguir sair da situação de risco.
REUNIÃO: O rio não era percorrível! Decidiram continuar remando pelas margens que ofereciam alguma segurança e carregar o barco por terra quando não fosse possível.
SEGUNDO AVISO: Outro dia Jamie ficou preso na correnteza. Única solução: se soltar e nadar. Mas ficou na margem oposta sozinho e sem o barco. Teve que caminhar horas até chegar à equipe de apoio. Surpresa: Seu barco não se tinha se arrebentado e foi recuperado.
REUNIÃO: O rio não estava para brincadeiras.
TERCEIRO AVISO: Tom McEvans teve uma experiência ruim semelhante ao primeiro dia.
REUNIÃO: A garganta estava muito próxima. Teriam o máximo cuidado!
E ENTÃO O RIO NÃO AVISOU, COBROU TRIBUTO: Novamente com Doug que havia recebido o primeiro aviso do rio. Nesse trecho Doug queria remar e os outros três estavam indecisos. Decidiram ver como o colega se sairia e resolveriam. Doug entrou no rio e tomou direção diferente do que haviam combinado, indo em direção ao meio. Os três ficaram estarrecidos vendo as dificuldades por que ele passava e não podiam ajudar. Houve momentos que “visualmente” daria para se livrar, mas não havia reação da parte de Doug. Os remadores foram atrás dele pelas margens mas não encontraram mais nada. Nem o caiaque nem o caiaquista. Foram dias de buscas intensas até desistirem de encontrar o amigo.
Decidiram dar por encerrada a expedição.
Em algum momento do acidente os quatro atravessaram a garganta mais profunda do planeta sem se dar conta disso. Um lutando por sua vida e os outros desesperados tentando salvá-lo.

Na volta a polêmica foi grande. A classe dos caiaquistas não perdoou e muito se falou, já que eles foram a única expedição que continuou após ver as condições do rio. Aliado a isso, os “puristas”(esporte com recursos próprios e por prazer) questionaram se o patrocínio da National Geographic não teria influído na capacidade de análise de cada um.

Comentário: Uma expedição foi ao Tsangpo em 2002 e foi mais longe que a equipe de 1.998. Mas ainda tinha muita coisa para explorar em outra ocasião. Então um carregador contou que a região seria fechada para a construção de um usina hidrelétrica !



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