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De que é preciso para confiar mais
(Leila Navarro)

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É preciso, primeiro, considerar que, em grande parte, a dificuldade de confiar nos outros é fruto da projeção da falta de confiança em nós mesmos. Se não confiamos nos outros por receio de que não façam o que dizem que irão fazer, é porque também nem sempre temos atitudes coerentes com nosso discurso. Se não confiamos por medo de nos decepcionar, é porque somos muito exigentes conosco mesmos, não admitimos nossas fraquezas nem nos perdoamos por nossos erros: sendo assim, como poderíamos admitir que os outros errem e perdoá-los por suas fraquezas? Para ser capaz de confiar mais, temos de fortalecer a autoconfiança. Um dos fatores que muito contribui para isso é reconhecer e exercer nossos talentos. O que chamo de talento é o dom, a inteligência natural que todo ser humano tem para fazer alguma coisa com habilidade e prazer. Faz sentido, não? Se talento é aquilo para que a gente “leva jeito”, exercê-lo nos faz sentir seguros. É assim que você se sente ao exercer o seu trabalho? Se não, descubra o seu talento! Trabalhos de coaching e autoconhecimento poderão ajudá-lo. Outra coisa importante é a transformação de crenças e pensamentos limitantes. Comece a prestar atenção naquilo que diz a si mesmo e talvez fique surpreso ao flagrar-se em pensamentos como “nada comigo dá certo”, “não tenho competência como fulano” ou “é difícil progredir na vida”. Com auto-sugestões desse tipo, é mesmo complicado ser autoconfiante. Pensamentos limitantes têm de ser substituídos por pensamentos positivos, de autovalorização, reconhecimento de qualidades e méritos – é o que propõem a neurociência, algumas vertentes da psicologia e até doutrinas espirituais. Conforme transformamos nossas crenças, criamos um posicionamento e uma conduta positivos ao longo do tempo e passamos a interpretar os acontecimentos da vida de modo positivo. Aí entra o terceiro fator que fortalece a autoconfiança: saber fluir com a vida. Isso significa sermos capazes de olhar nossas dificuldades como eventos que podem nos trazer algo de bom – a oportunidade de recomeçar ou a chance de tomar um rumo completamente diferente. Quando adotamos pensamentos e conduta positivos, somos capazes de olhar para os problemas e, em vez de nos desesperar, questionar: “O que eu tenho a aprender com isso?” Como disse da outra vez, a confiança é como um jogo de espelhos: trata-se de projetar a confiança que temos em nós mesmos para sermos capazes de ver os outros como dignos de confiança. Os outros então se sentem estimulados a confiar em nós, o que nos deixa mais confiantes. E, assim, a espiral da confiança se instala em nossa vida.



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